Após o anúncio de que as forças de reação rápida da NATO aumentarão de 40 mil para 300 mil soldados, o primeiro-ministro português, António Costa, apontou que o país aguarda “que o comando faça uma precisão da distribuição das capacidades que são necessárias”, assegurando, contudo, que Portugal participará “de forma adequada”.
“Aguardamos que o comando faça uma precisão da distribuição das capacidades que são necessárias para a nossa contribuição. Como sabem, este ano, temos incrementado bastante a nossa participação em forças nacionais destacadas, designadamente no âmbito da NATO. Temos uma forte presença na Roménia e vamos continuar”, referiu o chefe do Governo, em declarações aos jornalistas à entrada para o Parque de Exposições de Madrid, no nordeste da capital espanhola, onde decorre a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Aliança Atlântica.
O responsável complementou ainda que Portugal participará “forma adequada, naquilo que são as [suas] circunstâncias”, visando o cumprimento dos “objetivos que em 2014 foram concebidos para a força do investimento em defesa”.
“O diálogo deve ser feito com realismo, tendo em conta como é que vemos as nossas ameaças”
“Portugal, neste momento, vai cumprir para o ano o objetivo que se tinha assumido por escrito para 2024, [de] atingir 1,66% do PIB. Estamos com forte reforço nas capacidades nos vários ramos” dos programas da defesa, indicou, garantindo que o país tem procurado assegurar que “cada euro investido valha por três”.
“Tem de servir para apoiar o nosso sistema científico nacional, reforçar as nossas indústrias de defesa, e também melhorar as capacidades” no que tocam as ameaças “tradicionais” e as “novas”, particularmente da cibersegurança, esclareceu.
Além disso, no que diz respeito à Rússia que, a 24 de fevereiro, lançou uma ofensiva militar na Ucrânia, Costa defendeu que “o diálogo deve ser feito com realismo, tendo em conta como é que vemos as nossas ameaças”.
As forças reforçadas da NATO estarão “prontas até ao próximo ano” e serão atribuídas a países do leste da Europa, anunciou esta quarta-feira o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg.
Segundo o responsável, o novo Conceito Estratégico que será aprovado nesta cimeira, que orientará a ação da aliança na próxima década, deverá definir a Rússia como a sua maior e mais direta ameaça à NATO, depois de no anterior, aprovado em Lisboa, em 2010, ter ficado escrito uma aproximação a Moscovo.
A cimeira de Madrid arranca oficialmente esta quarta-feira, com uma intervenção do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mas, na terça-feira, em reuniões paralelas e prévias, foi já alcançado o primeiro acordo que vai marcar o encontro e com o qual a Turquia retirou o seu veto à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO.
Leia Também: Reforço das forças de reação rápida da NATO “prontas até ao próximo ano”
Cancún desde 449€ ida e volta!
Lifestyle Viagens 19/01/21
Mergulhe nestas praias que são autênticos cenários de postal. Reserve já!
Recomendados para si
window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({
mode: ‘thumbnails-a’,
container: ‘taboola-below-article-thumbnails’,
placement: ‘Below Article Thumbnails’,
target_type: ‘mix’
});
Seja sempre o primeiro a saber.
Sexto ano consecutivo Escolha do Consumidor e Prémio Cinco Estrelas para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.
Fonte: NOTICIASAOMINUTO.COM