Aumentos de salários? "Não caem do céu", defende PCP

Aumentos de salários?

“Um aumento dos salários que não cai do céu, tem de ser conquistado com a luta dos trabalhadores e com a ampliação da intervenção organizada dos que pelo seu trabalho criam a riqueza do país”, defendeu Ricardo Costa, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, numa declaração enviada à imprensa.

Para o comunista, o aumento geral dos salários “emerge como uma questão crucial e inadiável para enfrentar a acentuada perda de poder de compra que os trabalhadores e o povo enfrentam decorrente da brutal inflação provocada pela especulação ao serviço dos lucros do grande capital”.

“O PCP tem proposto que os lucros que estão a ser obtidos com a especulação sejam tributados através de um imposto extraordinário e isso é cada vez mais necessário, como ainda ontem as Nações Unidas vieram reconhecer”, sustentou o dirigente.

O PCP disse que “é preciso ir mais a montante” e “pôr fim à liberalização” da economia, “recuperar o controlo público sobre os sectores estratégicos, abandonar os mecanismos especulativos de fixação de preços, revogar as normas gravosas da legislação laboral”, rompendo “o caminho que a política de direita tem imposto ao país”.

Ricardo Costa sustentou que “é tão brutal o contraste entre a euforia do grande capital e as dificuldades da generalidade das MPME’s [micro, pequenas e médias empresas], que fica à vista o aproveitamento especulativo que os grupos económicos estão a fazer da guerra e das sanções”.

O comunista alertou para as “consequências desastrosas sobre as condições de vida dos trabalhadores e do povo, esmagados pela inflação e pelo aumento incessante de bens essenciais como a habitação, a energia e a alimentação”.

“Para tentar esconder o processo em curso de expropriação pelo grande capital da riqueza criada pelos trabalhadores, o grande capital usa os seus meios de difusão de falsas notícias para apontar o dedo aos impostos, procurando novas reduções de impostos para si e para os seus lucros. Reduções que inevitavelmente os portugueses acabariam a pagar dos seus próprios impostos ou da redução ainda maior dos serviços públicos a que têm direito”, defendeu.

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Fonte: NOTICIASAOMINUTO.COM