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A petulância do EX2

A petulância do EX2

Eduardo RochaA petulância do EX2

Elétrico com atitude

Geely EX2 chega com postura dinâmica singular e preço bastante agressivo

por Eduardo Rocha

Auto Press

O Geely EX2 chegou com o pé na porta. A marca chinesa, associada à Renault no Brasil, posicionou seu hatch compacto de forma bastante agressiva, com preços de R$ 123.990 para a versão Pro e R$ 136.990 na versão Max – nessa estreia, saem por R$ 119.990 e R$ 135.100. Esses valores credenciam o EX2 para brigar com modelos no mesmo segmento com alguma vantagem, como BYD Dolphin, GWM Ora 3 e Chevrolet Spark – que custam entre R$ 150 mil e R$ 160 mil. Mas também permitem rivalizar com o líder entre elétricos, o BYD Mini Dolphin, que mesmo sendo de um segmento abaixo custa a partir de R$ 118.990, quase o mesmo que a versão Pro.

Além do preço, o EX2 traz características mecânicas e conceituais que o diferenciam dos competidores. Ele traz um motor elétrico de 116 cv, que supera os de Dolphin (95 cv) e de Spark (101 cv), mas a maior distinção é o posicionamento do propulsor e da tração na traseira. Com isso, o hatch consegue ter um pequeno porta-malas dianteiro, com 70 litros, e apresenta um comportamento dinâmico mais interessante que o de modelos com tração dianteira. Ainda mais com uma suspensão traseira com sistema multilink – sistema presente em apenas em compactos de marcas de luxo. É uma fórmula que tem dado certo. Na China, onde é chamado de Geome Xingyuan, é o mais vendido nesse ano, com média de 50 mil emplacamentos por mês.

Ter um bom desempenho no mercado é também o objetivo da marca ao fixar um preço tão agressivo. A ideia é gerar volume de vendas para sustentar o crescimento da rede de concessionárias e consolidar o próximo projeto da Geely no Brasil, que é produzir uma versão nacional do modelo já em 2026. O modelo será feito na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. De lá também sairão elétricos e híbridos de ambas as marcas – um dos primeiros modelos a ganhar versão híbrida deve ser o SUV médio recém-lançado Renault Boreal.

Outros recursos do EX2 também extrapolam o padrão do segmento na mesma faixa de preço. A central multimídia de 14,6 polegadas integra funções de espelhamento, com comandos por voz. Ali também é projetada a imagem da câmera de 540º. Logo abaixo da tela, no console central, há um carregador por indução, o pequeno seletor de marcha e um conjunto de botões com funções da climatização, com o parking e o pisca-alerta. O painel de instrumentos digital de 8,8 polegadas é bem minimalista, com informações sobre autonomia, carga de bateria, além do velocímetro digital.

Em relação ao acabamento, o EX2 segue o padrão seguido pelos rivais, com revestimento em material sintético que imita couro e há muitas superfícies em plástico rígido. O console frontal e as portas trazem um aplique com a imagem retroiluminada de uma cidade, para identificar a vocação urbana do modelo. Na parte de segurança, o modelo traz seis airbags, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa e farol alto automático como itens de série.

O design do EX2 segue um estilo mais orgânico, com linhas e volumes arredondados. As proporções dos dois volumes são equilibradas e até lembram as do Mini hatch, com capô curto e habitáculo robusto. O hatch chinês tem 4,14 metros de comprimento, 1,81 m de largura e 1,58 m de altura. A versão Pro traz pneus 205/65 R15 e a Max, 205/60 R16. O entre-eixos de 2,65 metros garante bom espaço interno e o porta-malas comporta 375 litros – além do compartimento dianteiro – registrado pela Geely como fronta-malas.

Em relação à motorização, o motor elétrico de 116 cv gera 15,3 kgfm de torque e conta com uma bateria de 39,4 kWh, com alcance de até 289 km no ciclo homologado pelo InMetro. Essa configuração leva o modelo a até 140 km/h, com acelerações de zero a 60 km/h em 3,9 segundos e de zero a 100 km/h em 10,2 s. A Geely não antecipa oficialmente a expectativa de vendas do EX2, mas o potencial do modelo em relação ao posicionamento e rivais permite emplacamentos em torno de 1.500 unidades mensais (Fotos de Eduardo Rocha, Auto Press).

Primeiras impressões

Diferencial dinâmico

Não existe mais bobo no universo automotivo. Cada projeto de automóvel consome pelo menos três anos de desenvolvimento e para controlar os custos, tudo que existe no mercado é levado em conta. A aspiração impressa pelo design, a tecnologia oferecida em cada segmento e até os fornecedores externos são os mesmos para as fabricantes. Mas isso não quer dizer que os carros são iguais. A individualidade aparece em diversos detalhes. A sintonia fina no funcionamento do ADAS, o padrão de design – orgânico, geométrico ou uma fusão dos dois – e, principalmente, o conceito de construção. E é nesse último ponto que a personalidade do Geely EX2 aparece com mais força.

O fato de ter tração e motor traseiros faz com que o comportamento do EX2 seja bem diferente dos veículos de tração dianteira. Para começar, a direção fica livre do torque nas rodas e favorece o controle mais preciso nas manobras. Nas acelerações, mesmo que tenha bastante vigor, os ocupantes são menos afetados, pois a frente quase não empina e o carro é empurrado e não puxado – o que faz com que o corpo seja menos jogado para trás. A boa estabilidade do hatch foi valorizada na apresentação. E foi por isso que a Geely propôs um pequeno teste que inclui um trecho com slalom.

Os acabamentos seguem o padrão do segmento, com revestimentos que não escondem a condição de couro sintético. Os padrões estéticos dos painéis internos e guarnições são agradáveis, mas não há requinte. O interior tem uma boa quantidade de nichos e locais para acomodar objetos. O porta-luvas, por exemplo, é uma gaveta com tampa basculante bastante prático – não é preciso cavucar no fundo do compartimento para achar o que se procura.

Essa arquitetura tem outras duas vantagens. A primeira é a possibilidade de dispor de um pequeno bagageiro frontal de 70 litros, que complementa o porta-malas de 375 litros. A outra é a maior capacidade de manobra, foi o eixo dianteiro não tem mecanismos de tração que limitem o esterçamento, ele tem um ótimo diâmetro de giro, de apenas 9,90 metros. Todos estes diferenciais podem muito bem ajudar a impulsionar as vendas do modelo.

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Fonte: CARROS.IG.COM.BR

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