Mãe do adolescente disse que o tráfico a ajudava a comprar roupas, sapatos e alimentos
Na noite de ontem, um garoto de 16 anos passou a andar apressado e a se comportar de maneira suspeita, ao notar uma viatura da Polícia Militar. O adolescente foi abordado quando tentava entrar em uma casa no bairro Jardim Primavera, em Vilhena. Em revista, os militares encontraram 2 gramas de maconha em poder do menor.
Questionado sobre a origem do entorpecente, o garoto disse que o havia comprado de um homem chamado “Tabela”, morador do bairro Bela Vista. Em relação à casa onde estava entrando, o suspeito disse que o imóvel pertencia a um amigo de sua mãe e que ele “parava” no local de vez em quando.
Recebidos pelo proprietário da residência, que confirmou a presença da mãe do menor no imóvel, os militares foram autorizados a entrar e encontraram uma porção de crack granulado. A mulher de 32 anos admitiu comercializar drogas e disse que o tráfico a ajudava a comprar roupas, sapatos e alimentos. O menor disse saber que a mãe era traficante e ela tinha ciência de que ele era usuário, tanto que lhe fornecia drogas.
BALAS USADAS EM CRIME
Na casa, os policiais encontraram três cápsulas deflagradas de pistola 9 milímetros. A mulher disse que estava caminhando pelo setor de chácaras quando viu marcas de sangue e encontro o material.
A acusada argumentou que só depois ficou sabendo que as marcas de sangue eram de um rapaz identificado como Fábio Júnior, cujo apelido era “Marmita”. Ele havia sido executado no local, e as marcas de sangue provavelmente seriam dele. As munições supostamente seriam da arma usada no homicídio.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação