VÍDEO: desaparecimento de comerciante em cidade de Rondônia expõe situação desesperadora da esposa cadeirante

A entrevistada conta que perdeu o benefício de um salário mínimo após uma pessoa denunciá-la
 
Por telefone, o FOLHA DO SUL ON LINE conversou, na tarde de ontem (quarta-feira, 26), com a dona de casa Marta Aparecida Tardin da Silva, de 49 anos, moradora da cidade de Rolim de Moura, cujo marido, o comerciante Francisco Cassiano da Silva, 54, está desaparecido há 20 dias.
 
Na época do sumiço, o site publicou o pedido desesperado de ajuda feito pela família para localizar o negociante de motos. Mesmo com a recompensa de R$ 10 mil oferecida para quem desse pistas sobre o paradeiro dele, os parentes continuam sem informações.
 
A esposa conta que, ao sair de casa, Francisco disse que iria negociar a compra de uma moto, mas ela não se recorda direito se ele foi para a cidade de Alvorada do Oeste ou se seguiu para Presidente Médici. A última imagem do “rolista” foi feita pelas câmeras de um posto de combustíveis em Rolim, onde ele abasteceu.
 
SITUAÇÃO DRAMÁTICA
Marta é cadeirante desde os 07 meses de vida, quando sofreu paralisia infantil. “Nunca soube o que é andar”, diz a mulher, que veio do Paraná com os pais para Rondônia mais de 40 anos atrás.
 
Apesar do problema de locomoção, Marta é casada com Francisco há 25 anos. Da união dos dois nasceram duas filhas, que também moram em Rolim, e que lhe deram um casal de netos.
 
Sem o marido, a dona de casa enfrenta outro obstáculo: não tem mais renda para se manter, pois o benefício do INSS que ela recebeu durante 25 anos foi cortado em 2020, em plena pandemia. Hoje, enfrentando sérios problemas de saúde (inclusive psiquiátricos), ela não sabe mais o que fazer em o companheiro.
 
A família ajuda do jeito que pode, mas Marta diz que sua situação se agrava a cada dia, tanto pela ausência do marido quanto pela decisão do INSS de deixá-la sem o amparo previdenciário.
 
A entrevistada conta que perdeu o benefício de um salário mínimo após uma pessoa denunciá-la, dizendo que ela era rica e não precisava do auxílio. “Eu preciso muito desse dinheiro, ainda mais agora”, finaliza, acrescentando que também foi vítima de pessoas que tentaram atingi-la com macumba, inclusive deixando animais e outros itens usados nos rituais feitos para lhe prejudicar.
 
CLIQUE ABAIXO e assista o vídeo, no qual Francisco aparece bastante agitado, atitude que a esposa classificou como “diferente do comportamento normal dele”.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação


 

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