Dois anos do caso Antonieli: júri do réu acusado de matar grávida para não assumir paternidade segue sem data

Dois anos após o assassinato de Antonieli Nunes, em Pimenta Bueno (RO), familiares ainda aguardam que seja marcada uma data para o julgamento do caso. O réu, Gabriel Henrique, é acusado de matar a vítima para não assumir a paternidade do filho que ela esperava.

Gabriel foi pronunciado há mais de um ano. A sentença determina que ela seja submetido a júri popular por feminicídio cometido por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu também é acusado pelo crime de aborto, já que Antonieli estava grávida.

No entanto, desde a pronúncia, a defesa de Gabriel entrou com recursos pedindo, entre outros pontos, a nulidade do depoimento que ele deu à polícia no dia do crime e a exclusão de qualificadoras como a do aborto.

Recentemente dois recursos foram apresentados pela defesa de Gabriel em instância superior, ou seja, pedindo que os argumentos sejam analisados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O desembargador relator deve analisar os recursos e decidir se encaminha o caso para a instância superior.

“Havendo esse juízo de admissibilidade, o recurso sendo recebido e remetido à instância superior, nós devemos peticionar requerendo que o processo retorne para que o Gabriel seja remetido ao tribunal do júri”, informou a advogada e assistente de acusação, Débora Cristina.

O Tribunal de Justiça de Rondônia confirmou que os recursos foram apresentados na última semana, mas ainda não foram analisados pelo desembargador Álvaro Kálix.

Apesar do réu ter sido pronunciado, a data do julgamento deve ser marcada somente após as análises dos recursos.

Em 2022, o processo passou cerca de quatro meses paralisado depois que a defesa de Gabriel Henrique entrou com um pedido de avaliação psiquiátrica, alegando que ele sofre de insanidade mental. Porém, o laudo final anexado ao processo indica que Gabriel “tem total capacidade e discernimento para averiguar o que é lícito e ilícito”.

Fonte: G1/RO

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Confira um vídeo gravado pela Advogada assistente de acusação, DRª Débora Cristina

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