Reprodução/LeoDiasTVRoberto Cabrini fala sobre megaoperação do Rio
O apresentador Roberto Cabrini falou sobre a megaoperação no Complexo da Penha e do Alemão e chegou a defendê-la. O jornalista que acompanhou todos os desdobramentos da operação, afirmou que existem dados que indicam ser mais perigoso estar no Rio do que na Ucrânia, mesmo o país estar em guerra com a Rússia, uma das maiores potências do mundo.
Em entrevista ao Flávio Ricco, Cabrini deu a sua opinião sobre o assunto. O profissional possui uma ampla cobertura em assuntos desta natureza, desde a guerra do Afeganistão, até cobertura nas comunidades, como a do Jacarezinho.
“O que mexeu no meu coração é que, desta vez, essa operação era uma necessidade. Eu cobri, por exemplo, o Jacarezinho; lá, muitos membros da comunidade foram covardemente assassinados, não deveriam ter sido”, iniciou.
O jornalista enfatiza que a megaoperação foi uma grande necessidade.
“Desta vez, não! O que aconteceu foi uma necessidade, porque foi uma operação bem produzida, uma operação pensada, e por isso tem o apoio das comunidades. As favelas, as comunidades, apoiaram essa operação. Mas é evidente que a gente precisa estar sempre atento e obediente aos direitos humanos fundamentais”, reforçou.
“Nesse caso, considero uma operação bem realizada, mas, claro, com excessos aqui e ali. No modo geral, uma operação bem fundamentada, o que contraria as anteriores, como a do Jacarezinho, onde muitas pessoas inocentes morreram, pela truculência e falta de planejamento”, finalizou.
Situação crítica no Rio
Para o contratado da TV Record, o Estado precisa ter força para combater o crime organizado, que está “infiltrado em todas as principais instituições do Brasil”. O profissional ainda avaliou que a situação do Rio de Janeiro é bastante crítica: “Existe um dado avassalador que mostra a situação a que nós chegamos: hoje em dia, é mais perigoso estar no Rio de Janeiro do que na Ucrânia”, afirmou.
Roberto acredita que é muito inseguro morar ou passear no Rio de Janeiro.
“A guerra aqui é muito mais perigosa, pois a população civil está muito mais exposta do que a população ucraniana, um país que está em guerra contra a Rússia, que possui um dos exércitos mais poderosos do mundo. As balas perdidas no Rio de Janeiro matam mais do que os drones russos na Ucrânia”, disse.
Fonte: GENTE.IG.COM.BR

