Caminhoneiros que organizaram greve ajudaram Bolsonaro a elaborar medidas

Ariovaldo de Almeida Silva Júnior, caminhoneiro do interior de São Paulo, veio a Brasília nesta terça-feira (19) para o anúncio do programa Gigantes do Asfalto. Ele estava entre os convidados da cerimônia no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Junto com outros motoristas autônomos, Ariovaldo foi um dos líderes da greve de 2018, quando os caminhoneiros pararam em todo o país. A greve ficou também conhecida como a Crise do Diesel. Na época, os autônomos reclamavam do preço do litro diesel e os reajustes frequentes. Foi, em 2018, que os motoristas se aproximaram do então pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro. 

Parte dos textos das Medidas Provisórias e dos dois decretos assinados nesta 3ª por Bolsonaro passou pela análise dos caminhoneiros autônomos. O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Ourinhos ressalta que faz muito tempo que a categoria cobra pelo fim da burocracia. Para Ariovaldo de Almeida Silva Júnior, a unificação de documentos exigidos para que os caminhoneiros possam fazer fretes é um avanço importante. O governo anunciou a emissão eletrônica do documento reduzindo a emissão de pelo menos 90 documentos que hoje são emitidos em papel.

O programa anunciado pelo presidente não trata do preço dos combustíveis. No início deste ano, a categoria voltou a pressionar o governo para a redução no valor do litro do diesel depois que a Petrobras anunciou uma série de reajustes, mas o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que acompanhou de perto a categoria desde o início do governo Bolsonaro, conseguiu reverter a organização de uma nova greve ou paralisações.

Ariovaldo Júnior minimizou a falta de mudanças na política de preços dos combustíveis e reconheceu que os autônomos resolveram assumir a agenda do governo. O autônomo que ajudou a liderar a maior paralisação da história da categoria no país diz que agora os caminhoneiros estão com representantes do agro e da indústria e preocupados em pressionar o Congresso pelas chamadas reformas estruturais. 

O ministro Tarcísio de Freitas disse, depois da cerimônia, que a redução no valor dos combustíveis segue em discussão no governo. O Ministério da Infraestrutura estuda conceder um voucher para abater o valor do preço pago pelo litro do diesel, no entanto, não existe prazo para que a medida seja confirmada.

Fonte: SBTNEWS

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