Avanços Tecnológicos: se adaptar ou não à nova realidade?

Avanços Tecnológicos: se adaptar ou não à nova realidade?

A forma como a tecnologia tem avançado pode não estar sendo percebida pelas últimas gerações, já adaptadas ao fato das coisas se tornarem obsoletas rapidamente, mas para quem tem mais de 30 anos, é fácil notar que tudo está mudando de uma forma assustadoramente veloz, sendo que o que há pouco tempo era considerado sólido e certo, pode não ser nem conhecido pelas pessoas mais jovens.

Chamada Indústria 4.0 ou quarta revolução industrial, a era em que a digitalização, a conectividade, a internet das coisas e a inteligência artificial estão presentes em quase todos os cenários, obrigando as pessoas a tomarem decisões com cada vez mais velocidade, e quem é mais “velho” se vê diante de uma questão difícil de responder:

Será que o correto é tentar explicar aos mais jovens que há pouco mais de duas décadas a vida era mais simples, com menos ansiedade e estresse, e que as pessoas conseguiam ser mais felizes daquela forma? Ou o correto é se adaptar à nova realidade, aderir de vez às novas tecnologias e deixar as lembranças das décadas passadas guardadas na memória, como fitas VHS ou discos de vinil, que mesmo que não toquem todos os dias, fazem sentido em algum cenário da vida de quem nasceu antes de 1990?

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A pergunta é difícil de responder, pois, não se pode cobrar dos jovens que eles tenham apreço por coisas que não existem, nem mesmo, em suas imaginações.

É como pedir para alguém que nasceu em 1990 compreender que a vida era melhor e mais feliz na época em que as pessoas usavam cavalos para se locomover.

A geração que já nasceu na era da tecnologia não sabe o que é se sentar em grupo nas cadeiras de estudo de uma biblioteca para fazer uma pesquisa.

Com o celular na palma da mão, não faz sentido sair de casa, pegar transporte coletivo, se cercar de papéis e gastar horas em uma pesquisa, já que a informação digital está ali, acessível, a poucos toques, e com inúmeras fontes e referências a serem analisadas.

A tecnologia fez com que as bibliotecas se tornassem algo semelhante aos museus.

Clássicas, importantes, muitas vezes lindas e imponentes, elas passam a ser lugares mais frequentados por quem tem artigos e trabalhos muitíssimo importantes a produzir, ou por quem gosta de uma atmosfera “Cult” e diferenciada do restante (grande maioria) das pessoas.

O esporte também passa por uma mudança considerável na vida dos mais jovens.

Enquanto a geração que já tem 30 anos ou mais, tem buscado cada dia mais se conectar com a natureza e viver experiências ao ar livre, a geração pós 2000, parece não entender a diferença de usar uma raquete de tênis em uma quadra ou em frente ao videogame.

Para eles, jogos são sinônimos de games, e nesse caso, não se trata de idioma, mas sim, de cultura.

Correr em uma esteira, para alguns, faz mais sentido do que correr na praia.

Jogar uma partida de boliche com um console parece mais interessante do que ir com os amigos a uma pista.

Fazer apostas nos resultados de partidas oficiais em sites “bets” como o Major Sports atrai alguns muito mais do que jogar uma “pelada” na rua.

E quem dera fosse só nesses sentidos que a tecnologia estivesse sendo cada vez mais incorporada na vida das novas gerações.

Claro que ao dizer isso, parece haver um ar saudosista… “Quem dera fosse”…

Mas não se trata apenas disso. Trata-se de saúde física e mental.

O ser humano precisa de atividade física para se manter saudável. Precisa de convívio social. Precisa utilizar a memória para guardar números de telefone, nomes, endereços, caminhos…

Tudo isso, quando menosprezado, causa consequências irreparáveis para cada indivíduo e para a sociedade.

Nos últimos 10 anos, até a forma de acessar as mídias ficou mais ansiosa.

Se há pouco tempo atrás era necessário aguardar os comerciais para continuar assistindo uma programação, ou juntar a família para assistir o fim de uma novela, hoje o processo é muito mais acelerado.

Streamings como o Netflix, a Amazon e diversos outros, permitem que todos os filmes que já passaram na televisão e inúmeros outros que mal acabaram de sair no cinema, estejam disponíveis a poucos cliques, toques em tela ou em controles remotos.

Aparelhos como o Amiko xpro ou o Duosat vortex se tornam cada vez mais presentes nos lares, oferecendo opções infinitas para prender adultos e crianças em frente ao sofá por horas incalculáveis, principalmente através de séries, que se tornam viciantes rapidamente, já que cada fim de capítulo instiga o telespectador a seguir para o próximo, em uma sequência quase irracional.

Antes que se possa dizer que seriados e séries já existiam há décadas, vale lembrar que eles eram exibidos de forma particionada, ou seja, um capítulo por dia, de forma que as pessoas conseguiam se levantar e seguir a vida, assim que o episódio acabava. Hoje, não é bem assim.

Claro que não são apenas preocupações que o avanço tecnológico trouxe para a sociedade.

Telemedicina, engenharia espacial, sistemas de GPS, internet 4/5G, computação na nuvem, criptografia, blockchain, aplicativos de compras e entregas com rastreio digital, e-commerce, apps de comunicação e diversos outros avanços trouxeram mudanças importantíssimas para a sobrevivência, manutenção e evolução da espécie humana, mas será que existe um limite para que a existência (e seu sentido) não comece a ser prejudicada?

A resposta deveria valer alguns milhões, mas certamente, em tempos de redes sociais, quem a trouxesse, precisaria lidar com o cancelamento dos haters.

Consegue perceber? Tudo mudou.

Seriam tempos difíceis? Responda você.

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Fonte: I7NEWS.IG.COM.BR