Mulher morta trabalhava em firma que prestava serviços terceirizados a empresa responsável por loteamentos
Após a confirmação do óbito da condutora de uma motoneta, na tarde desta quarta-feira, 15, no Hospital Regional de Vilhena, a reportagem teve acesso ao Boletim de Ocorrência registrado por uma guarnição da P-TRAN, e que trouxe detalhes do acidente fatal.
Segundo o documento, o choque entre a motoneta da mulher, identificada como Iricleia Lira Furtado, de 39 anos, e o Chevrolet Vectra de um homem que trabalha em uma obra nas proximidades, aconteceu no cruzamento da Avenida Amapá com a rua 102-19, sendo que a única placa no local fica na rua, sentido Cuiabá.
A versão da motociclista não foi ouvida, pois ela permaneceu em estado gravíssimo do momento em que foi resgatada até ir a óbito no local. “Yris Lira”, como a acidentada se apresentava nas redes sociais, trabalhava em uma tornearia que presta serviços terceirizados para a empresa Cidade Verde Empreendimentos, responsável pela série de bairros que levam seu nome. A companhia emitiu uma nota lamentando a morte e classificando o acidente como “brutal”
O condutor do carro não é habilitado, mas argumentou que já passava pelo local havia três dias.
Também alegou que tentou evitar a batida, mas a motoneta acertou a lateral dianteira do Vectra. O motorista aceitou fazer o teste do bafômetro, e o resultado atestou que ele não havia consumido bebidas alcoólicas.
Não há informação sobre prisão e o depoimento dele na Unisp, onde foi apresentado, segue sem ser divulgado.
O BO da P-TRAN confirma a gravidade dos ferimentos provocados na mulher, ao mencionar, segundo informações médicas obtidas pela guarnição, no momento em que os fatos eram registrados, que ela havia sofrido “fratura exposta no fêmur direito, corte na cabeça e já tinha sofrido duas paradas cardíacas”.