A Idaron, em conformidade com o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal, enfatiza a obrigatoriedade da declaração da vacina contra a brucelose, que deve ser feita presencialmente nas unidades da Idaron após a imunização das bezerras. O programa visa a vacinação de bezerras bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses. A assessora técnica Caroline de Castro destaca a importância da marcação das fêmeas vacinadas e da comprovação da vacinação à Agência Idaron, que agora pode ser feita de forma online, simplificando o processo para os pecuaristas.
A proteção da saúde animal é uma prioridade para o setor agropecuário, e um dos desafios enfrentados pelos pecuaristas é a prevenção da brucelose, uma doença que afeta bovinos e bubalinos e pode ter sérias consequências para a produção de gado. Nesse contexto, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia, a Idaron, desempenha um papel crucial na aplicação e controle da vacinação contra a brucelose, garantindo a saúde do rebanho.
Uma informação importante que a Idaron destaca é a obrigatoriedade da declaração da vacinação contra a brucelose. Embora o atestado de vacina possa ser emitido online, a declaração da vacina ainda é feita obrigatoriamente de forma presencial, nas unidades da Idaron. Este é um aspecto fundamental que os pecuaristas devem estar cientes, pois o não cumprimento dessa etapa pode resultar em problemas para o produtor.
O programa de vacinação contra a brucelose é específico e direcionado para bezerras bovinas e bubalinas com idades entre 3 e 8 meses. A vacinação é realizada com uma dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus, conhecida como B19. Em situações extraordinárias, a vacina RB51 pode ser usada como alternativa na espécie bovina, ou seja, bezerras não vacinadas nessa faixa etária devem ter sua situação vacinal regularizada com a RB51.
Um ponto importante a ser observado é que a vacinação deve ser realizada sob a responsabilidade de um médico veterinário cadastrado pelo serviço veterinário estadual ou por vacinadores auxiliares que estarão sob a responsabilidade técnica do médico veterinário. Isso garante que o procedimento seja realizado corretamente, minimizando riscos.
Além da vacinação em si, outro aspecto relevante é a marcação das fêmeas vacinadas. Fêmeas entre 3 e 8 meses que tenham recebido a vacina B19 devem ser marcadas com o algarismo final do ano de vacinação. Já as fêmeas vacinadas com a amostra RB51 devem ser marcadas com um “V”. Essa marcação é importante para identificar facilmente os animais que foram vacinados e acompanhar seu histórico de imunização.
Uma vez que a vacinação tenha sido realizada e as fêmeas estejam devidamente marcadas, é crucial que os proprietários dos animais comprovem a vacinação das bezerras junto à Agência Idaron. Isso deve ser feito duas vezes ao ano por meio de um atestado emitido por um médico veterinário cadastrado no Sis-Pecebt. É importante ressaltar que, atualmente, o atestado pode ser emitido online pelo médico veterinário, o que facilita o processo e reduz a burocracia para os pecuaristas.
Vale observar que não é necessário que o produtor leve o atestado impresso ao fazer a declaração da vacinação presencialmente, com exceção dos atestados já emitidos fisicamente até o dia 21 de setembro. Essa simplificação do processo torna mais fácil para os pecuaristas cumprir suas obrigações e garantir que seus animais estejam devidamente protegidos contra a brucelose.
A Idaron desempenha um papel fundamental na vigilância e controle da brucelose em Rondônia, e a cooperação dos produtores é essencial para o sucesso desse programa de erradicação da doença. Garantir que as bezerras sejam vacinadas e que a vacinação seja devidamente declarada é uma medida importante para manter a saúde do rebanho e contribuir para a sanidade animal do estado.
Fonte: Do Pimenta Virtual
Com informações de: Assessoria / Idaron
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