Recém-nascida é transferida para hospital especializado após sofrer queimaduras em maternidade no Acre após banho

Aurora Maria, de apenas alguns dias, foi transferida em UTI aérea para Minas Gerais após incidente em Cruzeiro do Sul; caso é investigado pelo MP

Aurora Maria Oliveira Mesquita, uma recém-nascida que sofreu queimaduras graves após um banho em maternidade no Acre, foi transferida na tarde desta quarta-feira (25) em uma UTI aérea para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG), um dos principais centros de tratamento de queimados do país.

Segundo informações divulgadas pelo site Juruá Comunicação, Aurora estava internada na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, desde segunda-feira (23), após apresentar bolhas e descolamento da pele das pernas e dos pés, sintomas que surgiram após um banho dado ainda na maternidade de Cruzeiro do Sul, no domingo (22).

O pai da criança, Marcos Silva Oliveira, registrou um boletim de ocorrência contra o hospital, alegando que o ferimento foi causado por água quente utilizada no banho da filha. Segundo ele, antes do episódio, Aurora estava saudável e havia recebido alta médica junto com a mãe.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) iniciou tratativas com centros especializados em queimaduras em Manaus, Brasília e Rio de Janeiro. A escolha por Minas Gerais foi feita com base na urgência e na estrutura oferecida pelo hospital mineiro.

Em nota, o secretário de Saúde Pedro Pascoal destacou que a menina foi estabilizada em Rio Branco com medicamentos e antibóticos, mas que a complexidade do quadro exigia a transferência para uma unidade de referência.

Ainda conforme a Sesacre, a profissional que aparece em imagens dando o banho na bebê foi afastada preventivamente, e um procedimento administrativo disciplinar foi instaurado para apuração dos fatos.

O Instituto de Genética do Norte (IGENN) coletou material para biópsia que deve ser analisado fora do estado para determinar a origem das lesões.

O Ministério Público do Acre também acompanha o caso. A Promotoria de Justiça Cível de Cruzeiro do Sul requisitou ao hospital documentos como o prontuário médico, protocolos operacionais e identificação dos profissionais envolvidos. Segundo a promotora Aretuza de Almeida Cruz, mesmo que uma doença congênita seja considerada, isso não exclui a responsabilidade da unidade hospitalar em oferecer tratamento adequado.

Aurora segue intubada, mas apresentou melhora na estabilidade dos batimentos cardíacos e da saturação, segundo relatado pelo pai. Ele critica a demora na avaliação por um especialista em queimaduras e pede que a hipótese de queimadura não seja descartada em favor de outras possibilidades.

Fonte: Juruá Comunicação
Saiba mais no site da fonte: juruacomunicacao.com.br

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