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FICOP 2025: Três dias que entraram para a história de Pimenta Bueno

Por Flavisnei F. Favalessa

Na madrugada de domingo, 10 de agosto de 2025, encerrava-se a 8ª Feira da Indústria e Comércio de Pimenta Bueno – a FICOP – que, sem exageros, já entrou para a história como a maior edição de todos os tempos. E não falo isso apenas pelo número de expositores ou pela programação recheada de atrações, mas pelo que vi, senti e ouvi de quem esteve presente nos três dias de evento. Foram estimadas mais de 50 mil pessoas passando pela feira, e, o melhor de tudo, sem qualquer incidente grave registrado. Um feito e tanto para uma festa desse porte.

O primeiro dia
A abertura foi digna de uma grande celebração. Autoridades, empresários e visitantes lotaram o espaço para prestigiar o pontapé inicial da feira. O ponto alto ficou com o show do padre Fábio de Melo, que emocionou a todos com sua presença e apresentação. A nova estrutura do evento, com mais espaço para o público circular e uma organização impecável, já deixava claro que a 8ª FICOP não seria apenas “mais uma edição”. No entanto, o início não foi isento de imprevistos: quedas de energia afetaram vários estandes, mas a equipe elétrica agiu rapidamente e resolveu o problema, permitindo que a programação seguisse sem mais interrupções.

O segundo dia
A sexta-feira manteve o ritmo, e talvez até o tenha acelerado. A apresentação do Instituto Zanolli trouxe artes marciais e lutas coreografadas que prenderam a atenção do público. Teve também desfile de moda do comércio e da indústria local, momentos de cultura com a capoeira e o encerramento emocionante com a Banda da Polícia Militar. Mas o que mais chamou atenção foram as filas: a da roda-gigante e, claro, a interminável fila da barraca da Lu Veloso Bolos, que já estava virando atração por si só.

O grande encerramento
O terceiro dia foi de recorde de público. O público local e regional compareceu em peso. Após a abertura, o irreverente Xaropinho, do Programa do Ratinho, arrancou gargalhadas com suas piadas e interações. Em seguida, lutas de MMA no octógono central fizeram a arena vibrar a cada golpe e finalização. Enquanto isso, na quadra de esportes, acontecia um intercâmbio cultural de capoeira, mostrando a diversidade do evento. A praça de alimentação, organizada em dois setores e com o triplo de opções em relação às edições passadas, ficou lotada. Algumas barracas esgotaram os estoques antes mesmo do fim da noite.

A roda-gigante, iluminada e imponente, foi outro símbolo desta edição, com filas até o último minuto. A barraca de Lu Veloso manteve sua tradição de atrair multidões, sendo comentada por todos que circulavam.

O que funcionou e o que pode melhorar
O layout da feira foi um acerto: mesmo com o salto de 115 para 251 expositores, a circulação estava mais fluida do que em anos anteriores, ajudada pela organização por tipos de empresas. As quedas de energia registradas no primeiro dia serviram de lição: a pronta atuação da equipe elétrica mostrou eficiência, mas reforçou a importância de um sistema de contingência para evitar interrupções. Houve, no entanto, alguns apontamentos: as indústrias, embora em boa localização, ficaram afastadas da calçada principal. Um expositor sugeriu a construção de uma espécie de passarela para facilitar o acesso dos visitantes a essa área. Outro ponto polêmico foi a escolha do show de quinta-feira, que não atraiu o público esperado e gerou questionamentos, especialmente porque havia expectativa de caravanas de cidades vizinhas.

O saldo final
Fora isso, a 8ª FICOP foi só elogios. Em diversos momentos ouvi comparações com o Rondônia Rural Show, e em alguns aspectos a nossa feira não ficou devendo em nada. A cobertura da imprensa local foi impecável, com registros que mostraram a grandiosidade e o clima da festa.

Organizar um evento desse tamanho não é fácil. Mas a equipe da ACIPB/CDL está de parabéns. Acompanhei todas as edições e vi a evolução ano a ano. Este ano, posso dizer: a FICOP está pronta para disputar o posto de maior festa de Rondônia. E que os outros eventos do estado se cuidem, porque em 2026, a 9ª edição pode muito bem conquistar esse título.

Pimenta Bueno viveu três dias de festa, negócios e união. E eu, que vi de perto, posso garantir: já estamos contando os dias para a próxima.

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