Nesta terça-feira (11), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que a Rússia conseguiu registrar a sua vacina contra a Covid-19, e deve começar em breve a aplicação na população em longa escala. O imunizante é o primeiro a ser registrado no mundo, e ainda gera alguns desconfianças de cientistas de outros países, principalmente pela rapidez.
Horas depois do anúncio dos russos, o governo do Paraná comunicou que vai assinar um convênio com o país europeu para fabricar a vacina, que foi batizada de Sputinik 5, em homenagem ao primeiro satélite lançado ao espaço.
Ao que tudo indica, o convênio deve ser assinado pelo governado Ratinho Júnior (PSD) e o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, às 14h nesta quarta-feira (12).
A responsabilidade de operação das etapas do imunizante, desde pesquisas até aplicação na população será do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
Previsão
Apesar de todo o cenário de expectativa, a tendência é que o imunizante só seja distribuído no segundo semestre do próximo ano. A vacina ainda depende da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que possa ser liberada para os testes.
Após a assinatura, o próximo passo do governo é o compartilhamento de todo o protocolo russo com a Anvisa, justamente para que o imunizante seja autorizado para ser utilizado em estudos.
Alta procura
Segundo o chefe do fundo soberano da Rússia, Kirill Dmitriev, nesta terça-feira (11), o país já recebeu pedidos de 20 países por 1 bilhão de doses da Sputinik 5. Desenvolvido em tempo recorde, o imunizante foi testado em humanos em um intervalo de apenas dois meses, e já apresentou os resultados positivos para ser devidamente liberado.
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Fonte: I7NEWS.COM.BR