Superlua de sangue: Raro fenômeno astronômico atinge seu pico nesta quarta (26)

Superlua de sangue: Raro fenômeno astronômico atinge seu pico nesta quarta (26)

imagem26-05-2021-10-05-15 Reprodução ‘Superlua de Sangue’ atingirá seu ápice às 22h49, no horário de Brasília

O grande evento ‘ Superlua de sangue’ atingirá seu ponto mais próximo da Terra nesta terça-feira (26) e poderá ser acompanhada não só no Brasil, mas no mundo. Seu ápice será as 22h49, no horário de  Brasília e será acompanhado de um eclipse lunar total – este não visível em terras brasileiras – mas que será visto pelos moradores da Austrália e no leste da Ásia. As informações são do portal R7.

De acordo com Rodolfo Langhi, professor e coordenador do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), este evento astronômico é considerado muito raro. A próxima junção entre um eclipse lunar total com uma superlua ocorrerá novamente apenas em 08 de novembro de 2033.

“Uma superlua, por si só, já não é um fenômeno que acontece com tanta frequência, pois é preciso que a Lua esteja na fase cheia e em seu ponto mais próximo da Terra — o chamado perigeu. Quando isso ocorre, a Lua aparenta estar maior e mais brilhante para nós, observadores”, explica Langhi. “No caso desta superlua de sangue, trata-se de algo ainda mais raro, pois coincide com um eclipse lunar total.”

Para quem deseja observar o fenômenoserá necessário apenas observar os céus e não será necessário se desclocar para nenhum ponto em específico dos grandes centros.

“Às 22h49, quando a superlua atingirá seu pico, a Lua estará quase no ponto mais alto no céu. A orientação é virar o rosto para leste e levantar a cabeça levemente para cima”, afirma o pesquisador. “Vale ressaltar, no entanto, que a partir do pôr-do-Sol, o satélite natural da Terra já estará visível e, independentemente do horário, a visão será praticamente a mesma.”


Será possível observar a junção dos dois fenômenos através da página da internet chamado Virtual Telescope Project, que transmitirá, na Itália, as imagens do raro evento atmosférico através de telescópios na Austrália, Nova Zelândia e nas Américas.

Fonte: ULTIMOSEGUNDO.IG.COM.BR