WNBA e NBA criticam condenação de jogadora dos EUA na Rússia; empresária diz que atleta é “peão político”

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Representante de Brittney Griner apontou que a sentença de nove anos de prisão é severa “até para os padrões russos”| Foto: EFE/MAXIM SHIPENKOVOuça este conteúdo

A comissária da WNBA, Cathy Engelbert, e o comissário da NBA, Adam Silver, criticaram nesta quinta-feira (4) a condenação na Rússia da jogadora americana Brittney Griner a nove anos de prisão, por posse e contrabando de drogas, e pediram o retorno imediato da atleta aos Estados Unidos.

“O veredito e a sentença de hoje não têm justificativa e são uma desgraça. Mas, não inesperados, e Griner continua detida de maneira injusta”, disseram os dois dirigentes, em comunicado conjunto.

As duas ligas, através de seus máximos representantes, garantem que o compromisso de garantir o retorno de Griner para os Estados Unidos não foi alterado e manifestaram esperança de que o processo para que isso aconteça esteja próximo do fim.

Já a empresária da jogadora de basquete americana afirmou que a atleta está sendo usada como “um peão político”. Lindsay Kagawa Colas apontou, em série de mensagens postadas no Twitter, que a sentença é severa “até para os padrões russos”.

A empresária ainda agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, pelos esforços para obter a libertação da atleta, que o governo dos EUA considera injustamente presa.

Mais cedo, Biden havia feito um apelo para que a Rússia liberte “imediatamente” a atleta, de acordo com comunicado emitido pela Casa Branca.

O chefe de Estado prometeu que o governo americano seguirá trabalhando “sem descanso” e “buscando todas as vias possíveis” para que Griner e o ex-fuzileiro naval Paul Whelan, também preso na Rússia, “voltem para casa e estejam a salvo o mais rápido possível”.

No fim do mês passado, a Casa Branca fez uma proposta para tentar a libertação de Griner e Whelan, segundo a emissora americana CNN, numa troca de prisioneiros com o traficante de armas Viktor Bout, preso nos EUA e cuja soltura é reivindicada pelo Kremlin.

Griner foi presa em fevereiro em um aeroporto de Moscou com óleo de cannabis na bagagem. A juíza responsável pelo caso, Anna Sotnikova, considerou a atleta culpada de cometer o crime estipulado nos artigos 228 e 229.1 do código penal russo (posse e tráfico de drogas).

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Fonte: GAZETADOPOVO.COM.BR