Em vídeo, Bolsonaro defende redução da TEC e acordo com Cingapura

Em vídeo, Bolsonaro defende redução da TEC e acordo com Cingapura

Reprodução/TV Brasil Bolsonaro enviou vídeo em que defende redução da taxa de exportação e ressaltou acordo com Cingapura

Um discurso protocolar, que durou menos de cinco minutos, gravado antecipadamente em um vídeo transmitido aos demais presidentes do Mercosul. Essa foi a participação do presidente Jair Bolsonaro na reunião de cúpula do bloco, realizada nesta quinta-feira (21), no Paraguai.

Bolsonaro já havia avisado que não participaria presencialmente da reunião de líderes do Mercosul. Em seguida, chegou a Assunção a informação de que o presidente brasileiro sequer entraria nos debates virtualmente.

A ausência de Bolsonaro foi informada sem maiores explicações. Foi oferecida, como alternativa, uma gravação em vídeo, rechaçada pelo governo paraguaio. Somente momentos antes da reunião o Paraguai —que estava na presidência pro tempore do bloco — mudou de posição e concordou com a transmissão do discurso gravado.

Em sua fala, Bolsonaro ressaltou que o Brasil tem atuado para que o Mercosul tenha um papel importante no enfrentamento dos atuais choques externos. Ele defendeu a redução de 10% da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, usada no comércio com terceiros países, sob o argumento de que a medida, aprovada na quarta-feira, contribui no combate à inflação.

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Também destacou como prioridade as negociações entre o Mercosul e outros parceiros internacionais. Um deles é Cingapura, que fechou um tratado de livre comércio com o bloco.

“O mundo de hoje precisa de mais comércio e investimento. Por isso também trabalhamos com afinco, ao longo do semestre, para a conclusão de acordo moderno com Singapura”, afirmou.

Bolsonaro disse que o “entorno regional” do Brasil é prioritário e que é preciso continuar ampliando os fluxos de comércio e investimento na América Latina e no Caribe. O objetivo é fortalecer as cadeias regionais de valor e reduzir a vulnerabilidade diante de crises internacionais.

Fonte: ECONOMIA.IG.COM.BR