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Pesquisa revela rocha de asteroide mais antiga do sistema solar

Pesquisa revela rocha de asteroide mais antiga do sistema solar

ReproduçãoO material foi analisado com microscópios isotópicos de alta precisão


Cientistas japoneses  divulgaram neste sábado (19) que amostras coletadas do asteroide Ryugu contêm as rochas mais antigas já identificadas no sistema solar.

O material foi analisado com microscópios isotópicos de alta precisão, e a datação indicou 4,5673 bilhões de anos, o que corresponde ao período imediatamente posterior à formação do Sol.

As amostras foram obtidas pela sonda Hayabusa2, lançada em 2014 pela Agência Espacial Japonesa (JAXA). A nave chegou a Ryugu em junho de 2018 e realizou dois pousos.

Em fevereiro de 2019, disparou um projétil para levantar poeira da superfície. Em abril do mesmo ano, bombardeou o asteroide para acessar camadas subterrâneas, preservadas desde a origem do sistema solar.

A missão retornou à Terra em dezembro de 2020 com 5,4 gramas de material.

Entre os grãos analisados, alguns medem menos de 0,1 milímetro e são compostos por inclusões ricas em cálcio e alumínio (CAIs), formadas em ambientes de alta temperatura.

Essas inclusões são consideradas evidências do início da atividade no sistema solar. As rochas examinadas são mais antigas que o próprio Ryugu, cujos minerais se formaram há cerca de 4,562 bilhões de anos em contato com água líquida.

As análises também identificaram grãos pré-solares e compostos orgânicos como aminoácidos, vitamina B3 e uracil, além de sais minerais associados à presença de água.

Foram detectados mais de 20 tipos de aminoácidos, incluindo alanina e glicina. Os cientistas também encontraram hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, compostos nitrogenados e cristais de halita e carbonato de sódio.

A densidade das amostras é de 1,190 kg/m³, inferior à dos meteoritos carbonáceos que caem na Terra. A porosidade elevada e o baixo índice de reflexão da luz (2% a 3%) indicam que o material é escuro e primitivo.

A equipe responsável pela análise inclui pesquisadores das universidades de Hokkaido, Kyoto, Okayama, Tohoku e Kyushu. Noriyuki Kawasaki e Yushi Miyamoto, da Universidade de Hokkaido, conduziram as medições isotópicas.

Hiroshi Naraoka, da Universidade de Kyushu, liderou os estudos sobre compostos orgânicos. Toru Matsumoto, da Universidade de Kyoto, examinou os cristais de sal.


As técnicas empregadas incluíram microscopia eletrônica, espectroscopia e extração química. Parte das amostras — 10% — foi enviada à NASA.

Outros 15% foram distribuídos a instituições internacionais para análises comparativas, como com o material do asteroide Bennu, coletado pela missão OSIRIS-REx.

Os dados obtidos reforçam teorias sobre a origem de componentes essenciais à vida e o papel de asteroides e cometas na formação dos oceanos terrestres.

Fonte: ULTIMOSEGUNDO.IG.COM.BR

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