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Dias arrastados e noites de incerteza

Dias arrastados e noites de incerteza

ReproduçãoCartaz em Gaza com os últimos 48 reféns israelenses: todos levam o nome de Ron Arad, morto e sequestrado pelo Herzbollah em 1988, cujo corpo nunca devolvido

É impressionante o quanto é possível falar, debater e cobrir as notícias de uma guerra, não importa o quão longa ela seja. Israel se aproxima do segundo ano de conflito com o Hamas enquanto canais de rádio e TV israelenses dedicam a maior parte de seus noticiários a esse tema. Não apenas por isso, mas também por isso, é absolutamente impossível nos desligarmos do confronto.

Em dias como os atuais, em que novamente a possibilidade de um acordo está em construção, abundam as entrevistas com as famílias das 48 pessoas ainda prisioneiras em Gaza. Hoje ouvi no rádio uma entrevista com Boaz, irmão do refém Omri Miran, que tem 48 anos, residia em uma das comunidades do sul de Israel, é casado e pai de duas crianças.

ReproduçãoO refém israelense Omri Marin, antes do sequestro


Boaz quer o fim da guerra e, obviamente, a volta do irmão. Mas não a qualquer custo. Para ele, Israel não deve abrir mão da garantia de que Gaza não permaneça nas mãos do Hamas, nem tampouco seja passada para a Autoridade Palestina. Afinal, esta organização se autodenomina representante do povo palestino, mas incita, entre o próprio público, o assassinato de judeus e a destruição de Israel.

O novo plano de Trump

Donald Trump propôs nos últimos dias um novo plano com 21 pontos. Ele inclui, entre outros aspectos, a libertação de todos os 48 reféns em troca de milhares de prisioneiros palestinos presos por atentados em Israel. Também prevê a retirada do exército israelense de Gaza, a garantia de que Israel não atacará membros do Hamas no Catar e a criação de um governo transicional sob supervisão internacional – proibindo a participação do Hamas –, visando a criação de um futuro Estado palestino.

Há especialistas otimistas, acreditando que agora vai. Não porque a população de Gaza já não tenha sofrido o suficiente nem porque o grupo já não tenha como se manter em combate, mas porque o mundo árabe apoia o plano e aparentemente se cansou do desgaste internacional causado pela ideologia destrutiva do Hamas (talvez a única exceção seja o Catar, que estaria tentando salvar o que sobrou do grupo terrorista em que tanto investiu).

Nunca foi uma questão de território.

A situação dos reféns

Até dois meses atrás, repetia-se com segurança: 20 reféns vivos e 28 corpos. Hoje, já não está claro quantos permanecem vivos, e há rumores de que outros morreram nas últimas semanas. Essa situação é surreal: pessoas comuns — pais de família, irmãos mais velhos, empreendedores e até quatro trabalhadores estrangeiros — continuam presas a poucos quilômetros da fronteira de Israel, intocáveis até mesmo para um dos exércitos mais poderosos do mundo.

Assim, há dois anos Israel é refém da estratégia inteligente do Hamas que: 1) Passou 17 anos construíndo túneis em meio a populosas áreas urbanas; 2) Sequestrou centenas de cidadãos israelenses e manteve-os ali, fora de alcance; 3) Força a permanência da população civil ao seu redor como escudo humano.

Essa é a equação enlouquecedora do terror, que usa ferramentas incomuns e ilegais que dificilmente podem ser derrotadas por um exército moral. O fato de não haver reféns nas guerras contra Hezbollah e Irã  permitiu a Israel vencê-las em dias ou semanas (ainda que não tenham sido totalmente encerradas, como toda boa guerra no Oriente Médio).

No último mês, em mais uma campanha sádica, o Hamas divulgou uma imagem com fotos dos 48 reféns, todas elas legendadas com o nome de Ron Arad, navegador da Força Aérea desaparecido no Líbano desde 1988. Uma mensagem clara de que eles estão prontos a mantê-los como reféns indefinidamente.

Esse  tipo de sadismo não aparece na mídia internacional, mas provoca um furacão emocional em Israel e no mundo judaico.

ReproduçãoRefém Omri Marin, prisioneiro em Gaza há quase dois anos


Fonte: ULTIMOSEGUNDO.IG.COM.BR

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