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Alianças: chave para o sucesso sustentável

Alianças: chave para o sucesso sustentável

DivulgaçãoJanguiê Diniz

A ideia de que alianças poderosas são relacionamentos cooperativos no mundo dos negócios, beneficiando todas as partes envolvidas, reflete a natureza fundamental de alianças estratégicas e colaborativas. Nesse conceito, existe a premissa de que, ao unir forças e recursos, as partes envolvidas podem alcançar objetivos que seriam difíceis ou impossíveis de atingir individualmente. Mas de que forma isso se aplica na prática? Há vários resultados possíveis de serem alcançados a partir de boas alianças.

Empresas podem acessar recursos compartilhados que, de outra forma, seriam dispendiosos, difíceis de obter ou indisponíveis. Isso inclui recursos financeiros, tecnológicos, humanos e conhecimento. A Airbus, por exemplo, uma das principais fabricantes de aeronaves do mundo, é conhecida por estabelecer parcerias estratégicas para acessar recursos compartilhados. Um exemplo notável é o programa de desenvolvimento do Airbus A380, um dos maiores aviões de passageiros do mundo. A empresa formou alianças com empresas de diferentes países para colaborar no desenvolvimento desse avião, compartilhando conhecimentos técnicos, recursos financeiros e tecnológicos.

A expansão de mercado permite que as empresas ampliem seu alcance, chegando a novas regiões geográficas ou segmentos, frequentemente com menores riscos e custos. Em 1992, o McDonald’s estabeleceu uma parceria estratégica com empresas locais na China para abrir seus primeiros restaurantes no país, o que permitiu à empresa expandir para um mercado enorme com menos riscos e custos do que se tentasse entrar sozinha.

Já a inovação colaborativa frequentemente leva a inovações e avanços mais rápidos. Compartilhar conhecimento e expertise pode resultar em produtos e serviços melhores e mais competitivos. Foi o caso da Toyota, que investiu na Tesla e colaborou no desenvolvimento de veículos elétricos, compartilhando conhecimentos e recursos. Essa colaboração resultou no Toyota RAV4 EV e no compartilhamento de tecnologia.

O compartilhamento de riscos, por sua vez, proporciona às empresas a capacidade de encarar desafios e incertezas com mais confiança, uma vez que não enfrentam obstáculos de forma isolada. Em 2018, a Boeing e a Embraer anunciaram uma joint venture (em tradução livre, “união com risco”) na área de aviação comercial com o objetivo de combinar recursos e experiência das duas empresas para enfrentar a crescente concorrência e desenvolver novas aeronaves. O compartilhamento de riscos financeiros e técnicos reduziu o ônus financeiro de ambas, tornando o desenvolvimento de novos produtos mais viável.

Na mesma linha, a redução de custos, com atividades como compras conjuntas ou produção compartilhada, pode levar a economias significativas. A Renault-Nissan-Mitsubishi Alliance é uma das maiores parcerias automobilísticas globais, envolvendo as três principais fabricantes de veículos. Elas uniram suas forças em diversas áreas, incluindo compras conjuntas e compartilhamento de tecnologia. As três empresas podem otimizar recursos e instalações. Isso permite que elas produzam veículos em grande escala, aproveitando a eficiência associada à produção em massa.

As alianças também geram uma competitividade aprimorada, graças ao acesso a recursos e conhecimentos que tornam as empresas mais eficientes. Um ótimo exemplo é a parceria estratégica entre a Apple e a Intel Corporation, uma das maiores fabricantes de chips do mundo. Em 2005, a Apple anunciou uma mudança fundamental em seus computadores Macintosh, optando por utilizar os processadores Intel. Essa colaboração estratégica permitiu à Apple oferecer produtos com desempenho excepcional, impulsionando consideravelmente sua competitividade no mercado de computadores pessoais.

Importa ressaltar que alguns aspectos são essenciais para construir alianças bem-sucedidas e fomentar o crescimento sustentável das empresas, como mutualismo (todas as partes envolvidas obtêm benefícios mútuos), complementaridade (as partes frequentemente possuem habilidades, recursos ou ativos que se complementam), criação de valor, confiança e transparência, resolução de conflitos e flexibilidade. Quando se consegue reunir esses pilares, torna-se muito mais possível e frutífero firmar alianças que sejam, de fato, positivas para todos os envolvidos.

Janguiê Diniz – Fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional, Fundador da JD Business Academy, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo e da ABMES – Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior

Fonte: ECONOMIA.IG.COM.BR

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