ReproduçãoCasa Branca, sede do governo dos Estados Unidos
Dois soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram baleados e mortos, nesta quarta-feira (26), nas proximidades da Casa Branca, sede do governo norte-americano em Washington DC. As primeiras informações indicaram um tiroteio.
Segundo a imprensa local, o edifício, que fica no centro da capital federal, entrou em lockdown. A medida já foi revogada.
O tiroteio aconteceu a dois quarteirões da Casa Branca, perto da Farragut Square, uma área bastante popular, com muitos turistas e restaurantes frequentados por trabalhadores dos escritórios do entorno.
Os dois soldados baleados foram socorridos em estado crítico.
O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, confirmou as mortes, mas depois recuou e falou em “informações contraditórias”.
Um suspeito também foi baleado, mas não corre risco de morte. Ele permanece sob custódia.
A secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que os dois militares “foram baleados há poucos instantes” e que o órgão trabalha com a polícia local para reunir mais informações.
A Casa Branca chegou a emitir um alerta vermelho, que indica potencial risco de vida dentro do complexo presidencial, logo após o tiroteio. Mais tarde, o nível foi reduzido para laranja, que sinaliza alto risco, mas não necessariamente ameaça à vida.
Também logo após o ataque, a Agência de Aviação Civil dos EUA (FAA, na sigla em inglês) chegou a interromper todas as decolagens do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, que atende Washington, por questões de segurança.
Segundo o jornal The New York Times, a Casa Branca informou que o presidente Donald Trump foi comunicado sobre o incidente. Ele deixou a capital na noite anterior, terça-feira (25), com destino à Flórida, onde deve passar o feriado de Ação de Graças, nesta quinta (27).
No momento do tiroteio, Trump estava em seu campo de golfe em West Palm Beach.
“A Casa Branca está ciente e monitorando ativamente essa situação trágica. O presidente já foi informado”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Após tomar conhecimento do ocorrido, Donald Trump fez uma postagem na rede social X, chamando o suspeito de animal.
Postagem do presidente Donald Trump, sobre o tiroteio perto da Casa Branca Reprodução/redes sociais
“O animal que atirou nos dois membros da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora em dois hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto. Deus abençoe nossa grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e policiais. Essas são pessoas verdadeiramente extraordinárias. Eu, como Presidente dos Estados Unidos, e todos os associados ao Gabinete da Presidência, estamos com vocês!”, declarou Trump..
Segundo o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que também não está na capital federal, o motivo dos disparos ainda é “desconhecido” e será investigado pelo FBI.
A Guarda Nacional em Washington
A Guarda Nacional é formada por militares da reserva que vivem como civis e são convocados quando necessário.
Mais de 2 mil membros foram enviados à capital dos Estados Unidos em 11 de agosto, quando o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva declarando “emergência criminal” na região.
Apesar do decreto permitir a mobilização de soldados para apoiar as forças locais, proteger prédios federais e reforçar o patrulhamento das ruas, a segurança diária da Casa Branca é responsabilidade do Serviço Secreto.
Desde o decreto, os militares passaram a patrulhar estações de metrô e áreas turísticas, oferecendo apoio às autoridades, além de recolher lixo na região do National Mall.
Na semana passada, uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria decisão por 21 dias para dar tempo ao governo Trump de retirar as tropas ou recorrer.
Nesta tarde, depois do tiroteio, Donald Trump anunciou o envio de mais 500 membros da Guarda Nacional à Washington DC para reforçar a segurança.
*Reportagem em atualização
Fonte: ULTIMOSEGUNDO.IG.COM.BR

