Reprodução/Arquivo pessoalJuliana Marins atuou em projeto contra a pobreza
Juliana Marins, de 26 anos, era conhecida por sua paixão pela vida, seu engajamento em causas sociais e seu espírito aventureiro. Moradora de Niterói, ela deixou marcas por onde passou — seja em projetos voluntários, seja em suas viagens pelo mundo. Na última semana, sua história ganhou contornos trágicos após um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, onde seu corpo foi encontrado após quatro dias de buscas.
A jovem, que trabalhava como publicitária, dedicava parte de seu tempo a iniciativas sociais. Como voluntária da ONG Teto, participou de construções em comunidades carentes, levando não apenas moradias, mas também esperança. Em nota, a organização lamentou sua morte, destacando seu compromisso com um “futuro mais justo e sem pobreza”.
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por TETO Brasil (@teto.br)
Sua última grande aventura foi uma viagem pela Ásia, que começou em fevereiro e passou por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. Em suas redes sociais, Juliana compartilhava reflexões sobre as experiências vividas, os desafios emocionais de viajar sozinha e a felicidade de se sentir plenamente viva. “O sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente está acostumado”, escreveu em uma publicação no Vietnã.
O acidente ocorreu durante uma trilha no vulcão Rinjani, destino conhecido por suas paisagens deslumbrantes, mas também por seus riscos. Juliana teria caído em um penhasco de cerca de 600 metros de altura após, segundo relatos, ser deixada para trás por um guia local. A família acionou as autoridades brasileiras e indonésias, mas o resgate foi dificultado pelas condições do terreno. Após dias de buscas, sua morte foi confirmada na última terça-feira (24).
Nas redes sociais, onde mantinha milhares de seguidores acompanhando sua jornada, a última mensagem deixada por Juliana foi uma frase emblemática: “Never try, never fly” (“Nunca tente, nunca voe”).
Fonte: DELAS.IG.COM.BR