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Padrasto é indiciado por abusos que duraram 22 anos no PR

Padrasto é indiciado por abusos que duraram 22 anos no PR

Reprodução/freepikPadrasto é indiciado por abusos que duraram 22 anos no PR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu o inquérito policial e formalizou o indiciamento de um homem, de 51 anos, por uma série de crimes graves cometidos contra uma mulher, hoje com 29 anos, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O caso, que veio à tona em setembro, revela um histórico de violência que perdurou por mais de vinte anos. As informações foram confirmadas pelo Portal iG.

*Esta reportagem contém descrições detalhadas de violência sexual, abuso infantil, cárcere privado e violência doméstica prolongada. O conteúdo pode ser perturbador para algumas pessoas. Recomenda-se discrição ao leitor.

O indivíduo foi preso em flagrante no último dia 16 de setembro, após a vítima encontrar coragem para buscar ajuda em uma delegacia. Na ocasião, ele foi autuado pelos crimes de estupro, cárcere privado e perseguição. Durante a ação policial, os agentes apreenderam câmeras de monitoramento e o celular do acusado, que continha vídeos dos abusos.

Uma vida de violência

De acordo com as investigações conduzidas pela PCPR, o acusado era o antigo padrasto da vítima. Os abusos sexuais teriam começado quando a menina tinha apenas sete anos de idade. Em seu depoimento, a mulher relatou que, até os 14 anos, foi submetida a pelo menos cinquenta abusos.

Aos 16 anos, grávida do agressor, a adolescente foi forçada a se casar com ele. A partir daí, iniciou-se um relacionamento marcado por intenso controle e violência, que se estendeu por mais de duas décadas. A vítima sofria com agressões físicas e psicológicas constantes, além de ter sua liberdade severamente restringida.

“O agressor exercia um controle absoluto sobre a vida dela. Ele monitorava todos os seus deslocamentos, controlava seu celular e havia instalado câmeras por toda a residência, transformando o lar em uma prisão”, detalhou o delegado Eduardo Kruger, responsável pelo caso.

Sistema de controle e exploração

Além do cárcere privado qualificado, o homem obrigava a vítima a manter relações sexuais com outros homens, registrando todos os atos em vídeo sem qualquer autorização.

“Ao longo das diligências, apreendemos diversos objetos que ele utilizava ou fazia outros homens utilizarem na vítima durante a prática dos abusos”, complementou o delegado Kruger.

O indiciamento final do acusado abrange sete crimes: perseguição, causar dano emocional, estupro, estupro de vulnerável (pelos abusos cometidos quando a vítima era criança), cárcere privado qualificado, constrangimento ilegal e o registro não autorizado de conteúdo sexual.

A prisão em flagrante ocorreu de forma dramática. Enquanto a vítima prestava queixa na delegacia, ela continuava a receber ameaças do agressor por telefone, o que demonstrou aos policiais a gravidade e a iminência do risco que ela corria.

Com a conclusão do inquérito, o procedimento foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), que agora analisará as provas coletadas e formalizará a denúncia contra o acusado, dando andamento à ação penal na Justiça.

Fonte: DELAS.IG.COM.BR

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