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Veja cuidados essenciais sobre o tártaro e como proteger seu pet

Veja cuidados essenciais sobre o tártaro e como proteger seu pet

Reprodução/freepikTártaro em pets: quando a limpeza com anestesia é indispensável?

Manter os dentes dos pets limpos vai muito além do mau hálito. A saúde bucal influencia diretamente a qualidade de vida, o comportamento e até a longevidade dos animais.

A veterinária Thayna Clemente, da rede Tudodvet, explica que muitos problemas bucais podem ser evitados com cuidados simples no dia a dia.

Ela lembra que o tártaro “é apenas a placa bacteriana endurecida”formada pela mistura de bactérias, saliva e restos de alimentos. Quando essa película não é removida com regularidade, os minerais da saliva acabam calcificando a placa, que passa a aderir com força ao dente.


Primeiros sinais 

O acúmulo de tártaro costuma a surgir de forma sutil, mas os primeiros indícios já merecem atenção. Segundo a veterinária, sinais como mau hálito, amarelamento na base dos dentes, vermelhidão gengival e o aparecimento de um acúmulo esverdeado nos dentes posteriores indicam que o problema está começando a se instalar.

Ela acrescenta ainda que muitos pets passam a evitar brinquedos mais duros, porque mastigar  começa a incomodar.

E o cuidado não deve esperar a vida adulta. A especialista explica que a atenção deve começar “a partir dos 3 ou 4 meses, quando os dentes começam a trocar”.

Acostumar o filhote desde cedo ao toque na boca, ao uso de gaze e aos primeiros movimentos de escovação ajuda a tornar o animal mais receptivo na fase adulta. Ainda assim, a especialista reforça que, a partir de 1 ano, todos os pets devem passar por avaliação odontológica anual, independentemente da rotina de cuidados em casa.

Como fazer a limpeza na casa

A rotina de prevenção começa no dia a dia. Escovação diária com creme dental veterinário, que pode ser manipulado no sabor preferido do pet, brinquedos dentais adequados e dietas específicas ajudam a manter a saúde bucal em dia, sempre com orientação profissional.

“Nada substitui a escovação”, destaca Thayna, reforçando que hábitos consistentes são mais eficazes do que qualquer solução imediatista.

Arquivo pessoal/DivulgaçãoVeterinária Thayna Clemente, da rede Tudodvet

Os erros, no entanto, ainda são frequentes. O uso de pasta de dente humana, considerada “tóxica para pets”, a crença de que ossos fazem a limpeza e a normalização do mau hálito estão entre os principais.

Outro equívoco comum é recorrer a limpezas sem anestesia ou só começar os cuidados quando o tártaro já está avançado.

“Depois de um ano, muitos animais já não deixam o tutor mexer na boca”, observa.

De quanto em quanto tempo limpar?

A recomendação geral é fazer a limpeza de tártaro uma vez ao ano. Porém, ela alerta que algumas raças acumulam tártaro muito mais rápido, especialmente as pequenas, os braquicefálicos e também os gatos.

“O ideal pode ser a cada 6 meses, sempre baseado em avaliação clínica”, detalha.

Alguns sinais, porém, exigem cuidado imediato. Hálito muito forte, sangramento, dentes escurecidos, dor ao mastigar, perda de apetite e retração gengival podem indicar o avanço para uma periodontite, condição que, segundo a veterinária, demanda intervenção rápida.

O acúmulo não fica restrito à boca. “O tártaro libera bactérias continuamente”, diz.

Isso pode resultar em doenças periodontais, perda de dentes, inflamações crônicas e até problemas graves como endocardite, além de comprometer rins e fígado.

“A boca é uma porta de entrada importante para doenças sérias”, reforça.

Como é feita a limpeza

ShuttersockO tártaro em cães é muito comum e deve ser observado pelos donos

A limpeza utiliza aparelhos ultrassônicos e polimento dentário, muito parecidos com os usados em humanos. E, ao contrário do que muitos tutores esperam, não dá para fazer sem anestesia.

“Sem anestesia, não é possível remover o tártaro subgengival, que é o mais perigoso”, explica a veterinária. Além disso, não haveria como avaliar corretamente raízes e bolsas periodontais nem polir os dentes.

Antes da limpeza, o pet deve passar por exames pré-anestésicos e cumprir o jejum recomendado, além de ter informados ao veterinário quaisquer medicamentos em uso.

Após o procedimento, a orientação é oferecer comida mais macia por 24 horas, seguir as medicações prescritas e retornar para reavaliação. Depois disso, começa a etapa mais importante: manter a prevenção diária para prolongar os resultados.

A veterinária lembra que a saúde bucal tem impacto direto no bem-estar e na longevidade. Pets com dentes bem cuidados comem melhor, permanecem mais ativos e têm menor risco de desenvolver doenças cardíacas, renais e hepáticas.

“Uma boca saudável é uma das maiores garantias de qualidade de vida”, conclui.

Fonte: CANALDOPET.IG.COM.BR

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