Após tragédia, mudanças começaram a ser feitas em lombadas na BR 435
Após a morte de um motociclista de 28 anos, que acidentou na noite de ontem e morreu na cidade de Cerejeiras, modificações começaram a ser feitas nas lombadas recém-instaladas no trecho urbano da BR 435 e que teriam sido responsáveis pela fatalidade.
Ao noticiar o falecimento do funcionário de supermercado Adenilson Gonçalves Ferreira, o site confirmou que outros acidentes haviam sido registrados na via pública pouco depois das instalações dos redutores de velocidade, que estavam sinalizados, mas não pintados.
O site também apurou que, antes da colocação das lombadas, feita ontem mesmo pela Prefeitura de Cerejeiras, com autorização do DNIT, foram instaladas placas de sinalização alertando os condutores. Também foram veiculadas propagandas explicando a situação, justamente para evitar acidentes.
Após a morte de Adenilson, várias pessoas usaram as redes sociais para criticar a obra, e a foto de um carro “empacado” em uma lombada foi enviada à redação do site. As maiores críticas dizem respeito à falta de pintura sobre os artefatos no chão, mas também há quem considere exageradas as estruturas de concreto. “Devagar, o carro fica preso, se for em velocidade, aí dá um salto”, explicou um leitor.
Hoje pela manhã, além da pintura refletiva, que pode ser vista inclusive à noite, as lombadas também foram encurtadas com o uso de uma patrola. A ação visa impedir que novas tragédias se repitam ao longo da rodovia, que dentro da cidade tem o nome de Avenida Integração Nacional. Foram pelo menos quatro obstáculos implantados ontem naquele trecho da região central.
O PROBLEMA É SÉRIO
Numa trágica coincidência, quatro meses atrás, um aposentado de 77 anos morreu no mesmo local onde o rapaz perdeu a vida ontem. Na época, muitos atribuíram a morte do idoso, que teve sua bicicleta elétrica atingida por um carro quando tentava atravessar a pista, à falta de um redutor de velocidade no local. No mesmo dia em que instalaram um no fatídico local, a tragédia se repetiu.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação