Nesta segunda-feira, 20 de julho, a revista The Lancet, voltada ao público científico, trouxe novidades sobre uma possível vacina contra o coronavírus.
A revista traz os resultados da chamada “vacina de Oxford”, que é uma parceria da universidade de Oxford com uma biofarmacêutica sueca.
A publicação revela que os testes da vacina foram considerados favoráveis e seguros.
O estudo publicado fez dois testes, um de controle randômico, de um grupo que recebeu uma vacina de meningite, e outro com voluntários que não saberiam que tipo de vacina estavam recebendo. Ao todo, 1.077 pessoas foram vacinadas. Todas eram indivíduos saudáveis.
A revista publicou os resultados de duas fases da vacina.
Uma das versões da vacina encontrou resultados mais efetivos contra a Covid-19 e, por isso, já está avançando no seu desenvolvimento para a fase 3.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a OMS, além da vacina de Oxford outras duas vacinas já teriam chegado à mesma fase.
No entanto, por enquanto, pelos testes anteriores, a vacina de Oxford é considerada pela instituição a mais promissora.
Isso porque ela produz imunidade no corpo humano contra o coronavírus a partir de 14 dias.
Após 28 dias, os anticorpos já conseguiram ser percebidos em exames laboratoriais e o indivíduo que tomou o medicamento é considerado protegido.
Apesar dos resultados terem sido considerados extremamente promissores, outros estudos também devem ser realizados.
O objetivo é que, caso a vacina seja aplicada em larga escala, que ela tenha a maior segurança possível.
Ainda não há a certeza, por exemplo, se a vacina é 100% capaz de evitar a infecção e, caso seja, até que tempo ela garante uma imunidade.
I7 News