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Pneumonia silenciosa: o perigo por trás da doença ‘escondida’

Pneumonia silenciosa: o perigo por trás da doença

Reprodução/ FreepikPneumonia silenciosa

A pneumonia é tradicionalmente associada a sintomas intensos — febre alta, tosse persistente, falta de ar. No entanto, existe uma forma mais traiçoeira, capaz de se desenvolver de maneira quase imperceptível: a chamada pneumonia silenciosa.

Em entrevista, o médico especialista em Clínica Médica, Luís Felipe Garcia Paschoal, explica ao Portal iG que “a pneumonia tradicional é caracterizada por tosse produtiva com expectoração amarelada ou esverdeada, febre alta, dor ao respirar e falta de ar. Em casos mais graves, pode ocorrer hipotensão e hipoxemia, situações que muitas vezes exigem internação em UTI”. 

“Já a pneumonia silenciosa costuma ocorrer em idosos, pacientes com imunidade baixa, como portadores de HIV ou pessoas que fazem o uso de corticoides e imunossupressores. Pacientes com doenças neurológicas também podem apresentar, já que não conseguem proteger a via aérea e frequentemente aspiram conteúdo gástrico”complementa. 

Paschoal diz que o quadro clínico é praticamente o oposto da pneumonia típica, com tosse ausente ou leve, febre baixa ou inexistente e sintomas inespecíficos como confusão mental, perda de apetite e quedas.

Nessa variação, os sinais clássicos podem surgir de forma muito discreta ou nem aparecer nas fases iniciais. Por isso, muitas vezes o diagnóstico só ocorre quando a infecção já está em estágio avançado. 

O risco é maior devido a falta de sintomas evidentes retarda a busca por atendimento médico, permitindo que a inflamação nos pulmões evolua rapidamente. “Por apresentar poucos sintomas, a pneumonia silenciosa é frequentemente diagnosticada tardiamente, o que agrava o quadro”alerta o especialista.

Uma ameaça que passa despercebida

As pneumonias com sintomas evidentes, embora possam ser graves, tendem a ser identificadas com mais facilidade. Já na pneumonia silenciosa, a resposta do organismo à infecção pode ocultar indícios que normalmente seriam claros.

O resultado é um cenário perigoso: enquanto o paciente mantém uma aparente estabilidade, a inflamação compromete a troca gasosa nos pulmões, reduz a oxigenação do sangue e aumenta o risco de complicações graves, como insuficiência respiratória e sepse.

Segundo Paschoal, na ausência de sintomas típicos, alguns indícios sutis que devem ser observados: “quando a pessoa fica ‘estranha’, muito sonolenta, confusa ou até mesmo agitada, principalmente em grupos de risco, é preciso considerar a possibilidade de pneumonia silenciosa” .


Causas e agravantes

Assim como a pneumonia convencional, a forma silenciosa pode ser provocada por bactérias, vírus ou fungos. Condições ambientais — como ar muito seco ou poluído — e doenças pré-existentes, como diabetes, cardiopatias e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica ( DPOC), também podem favorecer o surgimento da infecção.

Em períodos de variação climática brusca, o especialista alerta que a atenção deve ser redobrada, já que as vias respiratórias ficam mais vulneráveis a micro-organismos. 

“Pacientes com baixa imunidade,  imunossuprimidos, portadores de doenças neurológicas e idosos são os mais vulneráveis, pois muitas vezes não conseguem proteger adequadamente a via aérea, o que facilita a aspiração e o desenvolvimento da infecção”explica o médico.

Tratamento e prevenção

O tratamento da pneumonia depende do agente causador, podendo envolver antibióticos, antivirais, antifúngicos e suporte respiratório.

“As pneumonias bacterianas em pacientes com imunidade preservada são tratadas com antibióticos da família dos beta-lactâmicos, associados ou não a macrolídeos. Em casos de suspeita de bactérias resistentes ou de broncoaspiração, como em doentes neurológicos e etilistas, outros esquemas devem ser considerados”detalha Paschoal.

Medidas preventivas incluem vacinação contra gripe e pneumonia, especialmente para idosos e pessoas com doenças crônicas, além de manter hábitos simples, como boa higiene das mãos, hidratação constante e evitar exposição a ambientes com aglomeração durante surtos de infecção respiratória. 

“A melhor forma de prevenção é a vacinação contra a gripe e contra os pneumococos, principais causadores das pneumonias. Essas vacinas estão disponíveis na rede pública e privada, e devem ser priorizadas para idosos e pessoas com doenças crônicas”reforça o médico.

É importante prestar atenção nos mesmos sinais que surgem no dia a dia, como cansaço anormal, respiração mais curta ou queda no apetite. Procurar uma avaliação médica pode fazer a diferença entre um tratamento rápido e uma internação de emergência.

Fonte: SAUDE.IG.COM.BR

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