FreePikA principal causa da cárie é a má higiene bucal,
A adolescência e a pré-adolescência são fases marcadas por mudanças intensas no corpo e no comportamento. Nesse período, os jovens passam a ter mais autonomia sobre suas escolhas, e muitas vezes isso reflete de forma negativa na saúde bucal. Estudos mostram que essa é a faixa etária com maior incidência de cáries, resultado direto de hábitos inadequados.
A alimentação é um dos principais fatores de risco. O consumo frequente de fast food, refrigerantes, balas e doces expõe os dentes a um excesso de açúcares, que servem de combustível para as bactérias da boca. Essa fermentação gera ácidos que corroem o esmalte dentário e iniciam o processo de cárie. Como os adolescentes tendem a beliscar ao longo do dia, os dentes ficam praticamente sem descanso, aumentando ainda mais o risco.
Outro ponto preocupante é a falta de disciplina com a higiene oral. Escovar os dentes com pressa, esquecer o fio dental e até pular escovações noturnas são comportamentos comuns nessa idade. Quando associados a uma dieta rica em açúcar, esses descuidos aceleram o surgimento de lesões de cárie e problemas gengivais.
O sono irregular também exerce impacto. Dormir pouco ou em horários desajustados reduz a imunidade, altera a produção de saliva e aumenta a chance de inflamações na boca. Além disso, noites mal dormidas favorecem o consumo de estimulantes, como energéticos e café, que podem causar manchas e erosões dentárias.
Para evitar que esses problemas se tornem frequentes, é fundamental orientar os jovens e suas famílias. Incentivar uma alimentação equilibrada, reduzir o consumo de refrigerantes e doces, priorizar noites de sono de qualidade e manter consultas regulares ao dentista são medidas simples que fazem toda a diferença.
A adolescência é uma fase de descobertas, mas também de riscos para a saúde bucal. Com informação e acompanhamento adequado, é possível garantir que o sorriso dos jovens não sofra os reflexos negativos de um estilo de vida desequilibrado.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG
Fonte: SAUDE.IG.COM.BR