Reprodução internetMúsica preserva a saúde mental
Eu adoro ouvir música e não tenho preconceito com nenhuma, vou de louvores a samba raiz, passando por grandes hits e música clássica. O que vale é impregnar a mente. Estudo realizado por cientistas canadenses, descobriu que escutar sua canção predileta pode ser tão eficaz contra a dor quanto tomar um comprimido de analgésico.
A música ajuda na redução do estresse e ansiedade, melhora o humor e fortalece a memória e o raciocínio, além de estimular a coordenação motora e promove a interação social.
Ouvir música traz consigo ajuda para tratamentos de doenças mentais, neurológicas e na recuperação de traumas. Descobri, recentemente, que a canção que utilizo para encerrar minhas palestras, Don’t Stop Believin’da banda americana Journey, foi eleita por uma plataforma digital de saúde, como a ideal para ouvir em consultórios médicos e odontológicos, porque tem um efeito calmante.
Recentemente, viralizou nas redes sociais que pais estão utilizando a música Xote da Alegria, do grupo Falamansa para acalmar os bebês. Sem comprovação científica, mas com resultados constatados de forma empírica, vídeos mostram o efeito calmante imediato, com bebês pegando no sono ao ouvir a canção.
Já artigos acadêmicos buscam demonstrar de que modo a musicoterapia pode ser utilizada como ferramenta complementar no cuidado dos prematuros. A redução dos níveis de ruído na UTI Neonatal pode melhorar a estabilidade fisiológica de recém-nascidos e ampliar o potencial de desenvolvimento do cérebro deles. Juntamente com a presença do som ritmado e harmônico, pode aliviar as dores de causas física e emocional e agir em parâmetros hemodinâmicos, tais como frequência cardíaca e temperatura, além de promover regularização do ritmo respiratório, relaxamento muscular e melhora do sono.
O Padre Fábio de Melo contou no seu programa a história de que a música CORAGEM, da cantora Manda, o tocou no momento de crise depressiva. Na letra: “Faça o favor de se cuidar, você nem pode imaginar o quanto na vida há de ter coragem pra viver. Você vai cair e vai errar, mas também vai se levantar e acima de tudo há de ter coragem pra viver.”
Ainda nesse mês, no dia 17, o país celebra o Dia da Música Popular Brasileira, pois é a data de nascimento de Chiquinha Gonzaga, nossa primeira compositora popular, pioneira na música e defensora dos direitos autorais. Chiquinha inovou misturando ritmos africanos e populares em suas composições, como o choro e a marchinha de carnaval.
Diante desse contexto, sugiro que pegue seu fone de ouvidos, aumente o som e deixe as notas da sua música predileta inundar seu cérebro de dopamina. Há momentos em que a saúde precisa de um aliado e a música tem um papel de protagonismo nesse momento.
Fonte: SAUDE.IG.COM.BR