New York Post/Syda Productions/stock.adobe.comEspecialistas recomendam que você fique em casa se estiver doente para não transmití-lo a outras pessoas
Às vésperas da temporada de vírus respiratórios, uma nova variante da COVID-19 vem provocando uma onda de infecções nos Estados Unidos. Trata-se da cepa XFG, apelidada de “Stratus”, que já superou a variante “Nimbus” e se tornou dominante no país.
Segundo o New York Post, o avanço da Stratus preocupa especialistas porque ocorre justamente no início do outono no Hemisfério Norte, período em que tradicionalmente aumentam os casos de gripe, resfriados comuns e vírus sincicial respiratório. A circulação intensa desses agentes, somada à COVID, pode sobrecarregar o sistema de saúde.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o nível de atividade viral detectado em águas residuais é considerado “moderado” em todo o território norte-americano, com base nos dados mais recentes de 20 de setembro. Ainda assim, a rápida disseminação da Stratus chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já a classificou como “variante sob monitoramento” após identificar sua presença em 38 países até junho.
A nova cepa apresenta sintomas semelhantes a alergias, como rouquidão e dor de garganta, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. Médicos da Stony Brook Medicine apontam que a maioria dos casos é leve, especialmente entre pessoas vacinadas, mas alertam que o vírus carrega mutações que lhe conferem maior capacidade de escapar de anticorpos adquiridos em infecções ou imunizações anteriores.
O fato de a Stratus ter desbancado a Nimbus surpreende infectologistas. A subvariante da Ômicron havia causado estragos durante o verão nos EUA, sendo conhecida por provocar dores de garganta intensas, descritas como sensação de “lâmina de barbear”.
Para reduzir riscos, autoridades de saúde recomendam reforçar medidas preventivas, como higienizar as mãos, investir em ventilação e filtragem do ar em locais fechados e manter o calendário vacinal em dia. O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do CDC passou a indicar as vacinas atualizadas contra a COVID-19 (2025-2026) para todos os maiores de seis meses, mediante orientação médica ou farmacêutica.
Fonte: SAUDE.IG.COM.BR