CanvaÉ verdade que o DNA pode revelar segredos do seu cabelo?
Você sabia que ao realizar um exame de DNA do seu cabelo é possível descobrir as causas da queda, envelhecimento e até o motivo pelo qual os fios não crescem como antes? A ciência tem mostrado que entender o próprio código genético é o caminho mais eficaz para conquistar cabelos mais fortes, saudáveis e resistentes.
Segundo a tricologista e biomédica Sheila Bellotti, a genética influencia desde a textura e cor até a densidade e capacidade de crescimento dos fios. “Por meio da investigação do DNA é possível compreender os genes que influenciam, por exemplo, o folículo capilar, que produz a fibra capilar e a papila dérmica, responsáveis pelo ciclo de crescimento. Assim, podemos regenerar estruturas e promover a saúde capilar de dentro para fora”, explicou à coluna.
O exame é simples e não invasivo, basta coletar uma amostra, que é enviada para um laboratório especializado. A partir daí, o profissional recebe um relatório completo, capaz de indicar os tratamentos mais adequados para cada pessoa. Com base nas informações genéticas, é possível tratar alopecia androgenética, rarefação, coceira, inflamação, envelhecimento capilar e falta de crescimento com muito mais precisão.
Além disso, o DNA mostra como cada organismo absorve e processa vitaminas e minerais. Essa leitura permite ajustar a suplementação e os protocolos de forma personalizada, tornando o tratamento mais eficiente e seguro.
Saúde Capilar x alimentação
A especialista lembra que a saúde dos cabelos também depende de alimentação equilibrada, microbiota intestinal, condições climáticas e bem-estar emocional, mas conhecer a própria genética é o primeiro passo para um tratamento realmente eficaz.
Acervo pessoal
Sheila Bellotti
O couro cabeludo também tem papel central. “Diversos genes ligados ao fator androgenético, envelhecimento, crescimento e a metabolização de vitamina D podem comprometer a saúde do couro cabeludo. Já os genes associados ao estresse oxidativo e processos inflamatórios podem ser modificados por fatores ambientais e alimentação”, destaca a tricologista.
Fonte: SAUDE.IG.COM.BR

