CanvaDia Mundial do AVC alerta para prevenção e diagnóstico rápido
Celebrado neste 29 de outubro, o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do reconhecimento precoce dos sintomas e do tratamento imediato. O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade no país, mas os avanços na medicina têm mudado esse cenário.
De acordo com a especialista Nara Kobbaz, o diagnóstico rápido e o atendimento dentro das primeiras horas após o início dos sintomas são determinantes para o sucesso do tratamento. “Hoje temos recursos que permitem reduzir sequelas e salvar vidas, como a trombólise intravenosa e a trombectomia mecânica, além de centros especializados com equipes treinadas para atender o chamado ‘código AVC’”, explica.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 13 milhões de pessoas sofrem AVC todos os anos no mundo, e cerca de 6,5 milhões morrem em decorrência da doença. No Brasil, estima-se que ocorra um caso a cada cinco minutos. O fator mais preocupante, segundo Nara, é que o número de jovens acometidos vem crescendo. “Sedentarismo, uso de cigarro eletrônico, má alimentação, estresse e anticoncepcionais associados ao cigarro são alguns dos fatores que explicam o aumento dos casos abaixo dos 40 anos”, alerta.
Reconhecer os sintomas salva vidas
Os sinais do AVC aparecem de forma súbita e exigem ação imediata. “A pessoa pode apresentar perda de força em um lado do corpo, dificuldade na fala, perda de visão, tontura ou uma dor de cabeça muito forte e diferente das habituais. Em qualquer um desses casos, é essencial ligar para o SAMU (192)”, contou a especialista à coluna.
Acervo pessoal
Nara Kobazz
Para prevenir, o caminho é cuidar dos fatores de risco: manter a pressão arterial e o colesterol controlados, praticar atividades físicas regularmente, não fumar e adotar uma alimentação saudável. “O AVC pode ser evitado em grande parte dos casos. Informação, prevenção e atendimento rápido são as chaves para salvar vidas e evitar sequelas”, reforça Nara Kobbaz.
Fonte: SAUDE.IG.COM.BR

