shutterstock Cuidar do seu implante dental é tão importante quanto cuidar dos seus dentes naturais
Colocar um implante dental é uma excelente forma de recuperar o sorriso e voltar a mastigar com segurança. Mas, em alguns casos, o paciente pode perceber que o implante ficou mole, doeu ou até se soltou. E então surge a dúvida: será que o corpo “rejeitou” o implante?
Na verdade, o termo rejeição não é o mais correto. O implante é feito de titânio, um material muito bem aceito pelo organismo. O que acontece, na maioria das vezes, é uma falha na cicatrização entre o implante e o osso, chamada de osseointegração. Isso pode acontecer por vários motivos.
Entre as causas mais comuns estão infecção na gengiva ou no osso (perimplantite), falta de higiene bucal, fumo, diabetes sem controle, uso de certos medicamentos ou até excesso de força ao mastigar antes do tempo de cicatrização. Em alguns casos, o problema pode estar ligado à quantidade e qualidade do osso ou a alguma falha técnica durante o procedimento.
Os sinais de que algo não vai bem incluem dor, sangramento, mau cheiro, inchaço ou o implante ficando móvel. Ao perceber qualquer desses sintomas, é importante procurar o dentista o quanto antes, pois quanto mais rápido o problema for avaliado, maiores as chances de salvar o tratamento.
Se for necessário retirar o implante, o profissional pode fazer uma limpeza cirúrgica e, se preciso, enxerto ósseo para refazer a estrutura e, após o tempo adequado de cicatrização, colocar um novo implante.
A boa notícia é que, quando tudo é feito com planejamento, higiene adequada e acompanhamento regular, o índice de sucesso dos implantes é muito alto, em torno de 95%. Por isso, perder um implante não significa que deu tudo errado. É apenas um sinal de que algo precisa ser corrigido para que o próximo tratamento tenha um resultado ainda melhor e mais duradouro.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG
Fonte: SAUDE.IG.COM.BR