ReproduçãoClonazepam, genérico do rivotril, tem lote recolhido após farmacêutica constatar falta de eficácia
O laboratório Teuto emitiu um comunicado para alertar sobre o recolhimento voluntário de um lote de clonazepam, que é o genérico do remédio rivotril.
Em nota enviada ao Portal iG, a farmacêutica explica que o lote recolhido é o 3591454 do clonazepam 2,5 mg/ml, solução oral, de 20 ml.
O recolhimento foi determinado na última terça-feira (30), “após ser constatado comprometimento da eficácia terapêutica, resultando na ausência do efeito esperado”, diz a nota.
O procedimento “será iniciado de forma preventiva por meio da comunicação direta às autoridades de Vigilância Sanitária e a toda rede de distribuição do produto, seguindo as premissas da normativa de recolhimento estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, continua.
O Teuto orienta que os pacientes interrompam o uso do lote e procurem o local de compra para substituição do produto.
Em caso de dúvidas, a farmacêutica disponibiliza os seguintes canais:
O atendimento ocorre de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, e às sextas, das 9h às 16h.
Rivotril em falta nas farmácias
Além do recolhimento do lote do genérico, duas versões do rivotril estão em falta nas farmácias brasileiras: a solução em gotas de 2,5 mg/mL e o comprimido sublingual de 0,25 mg.
Segundo a Blanver, farmacêutica responsável pelo registro do medicamento no país, o abastecimento da versão em gotas deve ser normalizado ainda em 2025, enquanto a apresentação sublingual só deve voltar ao mercado no primeiro semestre de 2026.
A empresa atribui o desabastecimento à mudança do local de fabricação e informa que a versão de Rivotril 2 mg com 30 comprimidos continua disponível. A orientação é que os pacientes consultem seus médicos para ajustar o tratamento, caso necessário.
Ao iG, a Anvisa explicou que a Blanver, detentora do registro do Rivotril no Brasil, comunicou em agosto de 2025 a descontinuação temporária das apresentações 0,25 mg (sublingual) e 2,5 mg/mL (gotas) por ajustes no parque fabril.
“É importante destacar que a descontinuação de medicamentos pode estar relacionado a diferentes fatores como capacidade produtiva, interesses econômicos, disponibilidade de insumos, políticas de compras públicas, operação das fábricas, entre outros”, diz a nota.
A agência reforçou que existem outros registros válidos de clonazepam no país e recomenda que os pacientes consultem seus médicos caso haja indisponibilidade das apresentações indicadas.
Fonte: SAUDE.IG.COM.BR

