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Idosos nos lembram do essencial: inclusão e autonomia

Idosos nos lembram do essencial: inclusão e autonomia

Reprodução IAA importância da empatia com as pessoas mais velhas

À medida em que envelhecemos, o corpo desacelera, os sentidos mudam, e tarefas simples vão exigindo mais energia. Mas há algo que continua muito vivo: o desejo de autonomia. Para muitos idosos, ser independente não é apenas “fazer tudo sozinho” — é manter sua identidade, suas escolhas, seu ritmo.

E aí entra um fenômeno que todos já viram de perto: a teimosia.

Aquela recusa em aceitar ajuda, o “eu consigo”, o “não precisa”. Pode soar insistência, mas muitas vezes é defesa — porque aceitar ajuda significa encarar a própria fragilidade, que não se encaixa nos anos de força acumulada, criação de filhos, decisões tomadas, trabalho construído.

No fundo, a teimosia é o último território da autonomia.

Mas existe outro contraponto importante: a dependência cresce. Demandam mais atenção, mais paciência, mais presença. E os mais novos nem sempre sabem vivenciar essas mudanças e ter o tempo para os cuidados impostos. Todo o ecossistema da família muda.

Em 1940, a expectativa de vida era de apenas 45,5 anos — hoje, ela saltou mais de 30 anos, reflexo de melhorias nos cuidados de saúde, nutrição, saneamento e prevenção de doenças. Com isso, a prática regular de atividades físicas — desde caminhadas até exercícios de força e equilíbrio — se tornou fator crucial para a melhora da mobilidade, ajudando os idosos a manterem autonomia e independência.

É nesse momento que aparece um elemento que fará toda a diferença para envelhecer com qualidade de vida: cuidar do corpo e da mente.  E ter ajuda para executar os exercícios faz toda diferença, principalmenente se for de um fisioterapeuta, que traz orientação profissional, avalia limite, dor, mobilidade, postura e equilíbrio. Diferente de um movimento genérico ou improvisado, o trabalho fisioterapêutico previne lesões, fortalece musculaturas essenciais para atividades simples (levantar, sentar, caminhar, tomar banho), reduz dores crônicas e melhora a coordenação. Além disso, ele consegue adaptar exercícios à história do idoso — cirurgias, osteoporose, artrose, quedas anteriores — garantindo segurança e progressão.


Arquivo pessoalA ajuda de um fisioterapeuta pode ser transformadora



Exercitar corpo e mente se tornou estratégia. Significa postergar a dependência, preservar autonomia e manter o corpo disponível para a vida cotidiana. Um idoso que treina força, equilíbrio e flexibilidade está, na prática, investindo mais tempo de liberdade, decisão e pertencimento à própria rotina. Segundo o fisioterapeuta Marcelo Luiz Soléo, que há mais de 20 anos vivencia essa rotina entre os idosos de perto: “O movimento deve ter significado, não ser tratado como exercício: levantar-se para cumprimentar, caminhar entre ambientes, dançar mesmo que sentado. Mesmo com limitações cognitivas, o idoso capta o clima emocional e nem sempre verbaliza desconforto, mas o corpo fala. Mudança de postura, silêncio excessivo, sonolência fora do padrão ou isolamento pedem empatia corporal. Frases como “vamos no seu ritmo” ou “o que fica confortável pra você?” preservam autonomia e controle. Ambientes adaptados e rotina respeitada reduzem riscos e favorecem bem-estar. Cuidar não é manter o idoso como ele foi, é ajudá-lo a ser inteiro no que ele é hoje”.

Se de um lado temos familiares buscando soluções e formas de lidar com a mudanças emocionais dos familiares mais velhos, que se tornam mais dependentes. Do outro, temos impaciência, traumas familiares, embates por domínio de territórios. Os papéis mudam. E toda mudança, exige adaptação. Cuidar do corpo, sabendo o que tirar de melhor dele, mesmo com todas as limitações e incentivar os mais velhos é especialidade de Marcelo, que costuma dizer que faz fisioterapia da alma.

Em tempos de rispidez e falta de empatia, é essa dose de entendimento, escuta e calma que se torna ferramenta para fazer com que não só o corpo, mas também a mente possam ser coadjuvantes nesse trajeto de busca por qualidade de vida.

Fonte: SAUDE.IG.COM.BR

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