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O DNA das Big Techs no Tarifaço de Trump sobre o Brasil

O DNA das Big Techs no Tarifaço de Trump sobre o Brasil

InternetA Enxurrada de Dinheiro Público na mão das Big Techs

Previsão Acertada!

Eu previ, em fevereiro, aqui no Portal iG, que as Big Techs iriam abalar o Brasil a partir do meio do ano.

E isso está acontecendo!

No artigo de 07 de fevereiro, intitulado ”As Big Techs vão Abalar o Brasil”, previ que a partir do meio do ano haveria uma grande pressão das Big Techs sobre o País.

Afirmei que nosso país seria um grande campo de teste global para o Lobby do Vale do Silício contra a regulação de suas atividades.

Desde a eleição de Donald Trump,  a quem os Imperadores do Mundo Digital apoiaram com montanhas de dólares e impulsionamento algoritimico sem precedentes, estava claro que o poder do Estado serviria aos seus interesses.

A presença dos CEOs das Big Techs com tratamento de Chefes de Estado na cerimônia de posse não deixou dúvidas: encontraram um Presidente para chamarem de seu!.

O mote? O julgamento do STF sobre a tentativa de Golpe de Estado, seria o argumento perfeito para alegar que o país alimentava o cerceamento da liberdade de expressão, ao julgar, e eventualmente condenar, os “manifestantes”, os articuladores e os financiadores do plano golpista de 08 de Janeiro.

Afinal, é justamente atrás do nobre direito a “Liberdade de Expressão” que eles se posicionam globalmente para justificar a pressão por Zero Regulação.

Enquanto o Congresso não define a Regulação das Redes Sociais no Brasil, o STF tem sido firme nos seus posicionamentos e punições contra empresas, como o antigo Twitter, atual X, e o Rumble, por exemplo.

A primeira, pertencente ao ex-aliado e ex-membro do Governo Trump, Elon Musk, se enquadrou, enquanto a Rumble e a Trump Media seguem em pé de guerra contra a Corte Suprema do Brasil.

E quais as alegações do presidente Trump  para taxar um pais com o qual os EUA mantém 200 anos de relacionamento e é superavitário há mais de uma década, com uma penalidade (tarifa) de 50%?

*Perseguição ao seu aliado e ex presidente do Brasil;
*A existência do PIX (que contraria o interesse das Big Techs e seus sistemas digitais de pagamentos);
*A existência de uma Lei Geral de Proteção de Dados que proíbe a invasão de privacidade dos dados da população brasileira, e
*Regulação das Redes Sociais no Brasil.

InternetMeta e Trump – Domínio Global



O Risco Maior que ainda não veio

No vídeo publicado em meu perfil (@gilbertonamastech), destaco que a pressão das Big Techs está apenas no início, e alerto para o mesmo risco indicado na previsão de fevereiro, que considero razoavelmente provável: 

A decisão por parte da Meta, por exemplo, de suspender o funcionamento do Facebook, do Instagram e do WhatsApp no Brasil!.

O caos e os prejuízos econômicos e políticos seriam instantâneos e criariam uma pressão popular capaz de derrubar o Governo por eles acusado de Autoritário.

*Será que veremos esse cenário se materializar por aqui?

*Será que a nossa jovem Democracia resistiria a essa manipulação algorítmica e midiática de massa?

*Que alternativas restam e quanto tempo resta para o Governo blindar um Tsunami dessa proporção?

Recentemente escrevi outro artigo, dando conhecimento aos leitores da relação direta entre as Big Techs do Ocidente e do Oriente e os seus Estados de origem, no que se refere a suas participações em Projetos Militares.

O que mais me assusta é que essa temática assumiu uma condição explícita, na medida em que o CEO do Spotify e o CEO da Open AI, por exemplo, assumiram patentes militares no Exército dos Estados Unidos, como Tenente-Coronéis.

Os avanços no campo da Genética, no setor Aeroespacial, nas I.A’s, na Computação Quântica, na Nanotecnologia, na Bioinformática, etc, demonstram que a criatividade humana é extraordinária.

Estamos desafiando o Espaço Profundo, pilotando sondas a mais de 400 milhões de Km de distância, pousando em Asteróides e nos preparando para avançar em limites fronteiriços espaciais para além de Marte.

Estamos realizando cirurgias robóticas presenciais e à distância. Estamos criando materiais inteligentes e organóides. Estamos imprimindo órgãos humanas, carros e navios com a manufatura aditiva. Estamos gerando humanóises robóticos e até um corpo humano 100% sintético (em vias). Vivemos uma Era de extraordinária Transição Energética, Transição Alimentar, Transição Ambiental.

Diante desses jogos de poder lamentáveis, baseados em controle e submissão de nações, diante de guerras insanas como os conflitos atuais do Oriente Médio, dos Balcãs e em países africanos.

Diante de Nacionalismos exarcerbados, estimulados pela polarização provocada pelos algorítmos. Diante do reaparecimento do fantasma nuclear e do rearmamento europeu (previsão de 380 bilhões de Euros com gastos militares).

Será que vamos sucumbir diante de desafios concretos, como o climático? Vamos perecer por inanição cognitiva viciada e dependente de algoritmos manipuladores? Quando vamos acordar para o que realmente importa?

Até quando vamos alimentar o velho sistema mundial analógico, separatista, desagregador? Quando vamos acordar para a urgência de um estado de consciência regenerativa e humanista em respeito aos nossos próximos de todas as culturas e origens, bem como aos nossos irmãos denominados “demais seres vivos”?

Hoje, no seu dia a dia, quanto de empatia, solidariedade, compaixão e amorosidade cabem em cada uma das nossas 24 horas? Quanto de coletivo existe em cada um dos nossos desejos? Talvez sejam essas ações em nosso pequeno universo particular que façam a diferença no conjunto maior da Obra de Vida!

Vivemos o fechamento de um ciclo humano. Somos, conforme define a maior futurista da atualidade, Amy Webb, os membros da ”Era da Transição”.

Cabe a nós, não mais aos nossos antepassados que já tiveram seus períodos de colaboração, e nem seria papel da geração futura, que de certa forma espera por nossa capacidade de virar esse jogo!

Precisamos levantar, despertar para uma consciência crítica apurada, canalizar o poder de nossa curiosidade e de nossa criatividade em favor da Vida e de todos os coletivos que pudermos alcançar!

Como diz Keny Odonnel em sua Obra: “No Olho do Furacão” – O lugar mais seguro em um tornado é o seu Centro. Lá é calmaria. Atravessemos os desafios da geopolítica e da corrida pela hegemonia global de poder, aprendendo que é no Centro de cada um de nós, lá no espaço infinito e pleno de nossa existência interior que a paz, a motivação e a lucidez necessária se encontram!

Namastech!

Assista ao vídeo no meu perfil, compartilhe em seus Grupos e Redes, deixe lá o seu  comentário:    https://www.instagram.com/reel/DMWSZAnNMAw/?igsh=MWVhZTY2b3F4Y3J3aw==

Link para o artigo de fevereiro: “As Big Techs vão Abalar o Brasil”:   https://tecnologia.ig.com.br/colunas/gilberto-namastech/2025-02-07/as-big-techs-vao-abalar-o-brasil-e-isso-e-um-experimento-global.html

Link para o novo artigo recém publicado: “A Arte da Guerra das Big Techs”: https://tecnologia.ig.com.br/colunas/gilberto-namastech/2025-07-17/a-arte-da-guerra-das-big-techs.html

*Gilberto Lima Junior é Humanista Digital, Palestrante e Futurista. Integra o Board de empresas de base tecnológica e preside o Instituto Illuminante de Inovação Tecnológica e Impacto Social.

Fonte: TECNOLOGIA.IG.COM.BR

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