Gerado por IAGOL passa a cobrar pela mala de bordo
A Gol Linhas Aéreas anunciou o lançamento da tarifa Basic para voos internacionais, que não permitirá levar mala de mão, apenas um item pessoal de até 10 kg sob o assento da frente. A novidade, que passa a valer em 14 de outubro, faz parte de uma reformulação da estrutura tarifária da empresa, que agora terá cinco categorias: Basic, Light, Classic, Flex e Premium Economy.
Com essa tarifa, os clientes poderão levar na cabine apenas uma bolsa ou mochila, considerado item pessoal, de até 10 kg e com dimensões máximas de 32 cm de largura, 22 cm de altura e 43 cm de profundidade. Esse item deve ser acomodado embaixo do assento à frente. Em 2025, a tarifa Basic será oferecida apenas em viagens com origem em outros países onde a Gol opera e, no Brasil, exclusivamente na rota do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para Montevidéu, no Uruguai.
Nas tarifas superiores, os passageiros poderão levar mala de bordo, remarcar voos com mais flexibilidade e até solicitar reembolso integral em alguns casos.
Por aqui no Brasil, outra companhia aérea já vinha à frente desse movimento: a Latam, que em voos do Brasil para a América do Sul, especialmente dentro do Mercosul, já comercializa tarifas sem direito à mala de mão, oferecendo apenas a possibilidade de levar um item pessoal. A Gol, portanto, segue a mesma linha ao ampliar esse modelo também para suas rotas internacionais.
Embora o modelo possa parecer vantajoso em um primeiro momento, o passageiro deve estar atento. O valor atrativo da passagem muitas vezes não inclui serviços essenciais, o que faz com que a cobrança de bagagens se torne uma fonte cada vez mais lucrativa para as empresas.
Por isso, a recomendação é clara: antes de comprar sua passagem, verifique atentamente qual é a categoria escolhida e o que está incluído nela. Muitas vezes, o barato sai caro, já que as companhias aéreas lucram bilhões apenas com a cobrança de bagagens. O movimento de reduzir serviços básicos e cobrar por eles tem como objetivo principal aumentar a receita e o lucro das empresas, e não necessariamente trazer mais economia real para o consumidor.
Afinal de contas, minha gente, a pergunta que sempre fiz, e repito: Quem viaja apenas com uma bagagem de mão?
Fonte: TURISMO.IG.COM.BR