Um bebê de apenas dois anos e um adolescente de 15 anos morreram afogados nesse domingo (18), em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). O bebê, ao entrar sozinho em um rio; e o adolescente se afogou em uma piscina.
Bebê
A tragédia com o bebê aconteceu na Comunidade de Porto de Santana, região do Bairro Carrapicho, em Várzea Grande, por volta das 10 horas.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, o Corpo de Bombeiros já havia tentado reanimar a vítima, mas o bebê não resistiu.
Segundo relato de um amigo da família, o avô do menino saiu pela manhã para trabalhar na roça e deixou os três netos de 11, 13 e dois anos na casa.
Ao retornar, perguntou para os netos mais velhos onde estava o bebê e eles disseram que o menino havia ido à procura do avô na roça.
Em desespero, o avô ligou para os pais do neto, que também estavam trabalhando e saíram mais cedo que ele, e todos foram à procura do menino.
A família foi até o rio e encontrou o menino em meio a uma região de barro, já aparentemente sem vida. Eles tentaram reanimar o bebê, acionaram os bombeiros e a Polícia Militar e, depois, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também esteve no local, mas apenas pôde constatar o óbito no menino.
Diante disso, a Delegacia Especializada de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foram acionadas para dar início às investigações do acidente.
O caso foi registrado como morte acidental e afogamento.
Adolescente
Mais tarde, às 13 horas, a Polícia Militar foi acionada no Clube da Mangueira, no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, para atender mais uma ocorrência de afogamento.
Ao chegar no local, os policiais encontraram duas viaturas do Samu, que tentaram socorrer a vítima, um adolescente de 15 anos, identificado como Leonardo Victor Albuquerque Sousa, mas apenas puderam constatar o óbito.
A prima do rapaz, uma mulher de 42 anos, disse à polícia que o havia convidado para ir ao clube e saiu apenas para comprar a refeição dos dois, mas, ao retornar, não o encontrou.
Ela passou a procurá-lo, até que um banhista disse tê-lo visto nos fundos de uma das piscinas.
A mulher pediu socorro a um salva-vidas do local, que retirou o adolescente da água e tentou reanimá-lo. O Samu foi acionado, mas apenas atestou o óbito.
A DHPP e a Politec foram acionadas e ficaram responsáveis pelo caso, registrado como morte acidental e afogamento.