Cliente pede comida em app, exige motoboy branco e termina castigada: 'não gosto de pretos nem pardos'

Cliente pede comida em app, exige motoboy branco e termina castigada: 'não gosto de pretos nem pardos'

Uma empresária na cidade de Goiânia (Goiás), proprietária de uma confeitaria, viveu momentos conturbados em virtude de um pedido de cunho racista feito por um dos clientes. A solicitação veio por meio de um aplicativo de delivery, na qual a pessoa responsável pela compra exigiu que o motoboy fosse de pele branca, haja vista que não gostava de pessoas com o tom de pele escuro.

Cliente faz pedido racista e causa incômodo em empresária

A solicitação deixou a proprietária do estabelecimento bastante incomodada e constrangida em face do entregador. “Recebemos esse pedido [na quinta-feira (3)]. Completamente constrangedor e desumano. Fiquei tão desconcertada que até pedi desculpas para o motoqueiro quando ele veio buscar o pedido”, relatou.

De acordo com o motoboy, ao chegar até a residência, foi recepcionado por duas mulheres. Inicialmente, afirmaram que não tinham sido as autoras da mensagem. Depois, acusaram o marido de uma delas, desmentindo a mesma versão segundo depois. No fim das contas, não houve esclarecimento preciso sobre o responsável pelo ato racista.

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O iFood, em nota, disse que o perfil deste usuário já foi desativado da plataforma. Além disso, repudiou todo e qualquer ato de discriminação, dando início a um procedimento de apuração interna dos fatos.

A empresária da confeitaria, por sua vez, optou por não apresentar denúncia, deixando a possibilidade à cargo do entregador. Todavia, crimes de racismo são de ação pública incondicionada, independendo de denúncia para que as autoridades públicas iniciem as investigações, uma vez que são de obrigação do Estado. Agora, a Polícia Civil cuida do caso a fim de que os responsáveis possam ser identificados e responsabilizados.

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Fonte: I7NEWS.IG.COM.BR