Fenômeno raríssimo: em chácara da região, porca dá cria duas vezes em apenas 17 dias; ASSISTA VÍDEO

Especialista em nutrição animal explica o que pode ter ocorrido
 
Um caso daqueles em que leigos só acreditam vendo, e profissionais da área acreditam, mas depois de conferir, ocorreu em uma chácara localizada em Comodoro (MT), a 110 km de Violhena, onde uma porca teve dois partos de leitões vivos no prazo de 17 dias.
 
De acordo com José Campagnoli, proprietário do animal e que falou com a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE, em meados de Julho,  a porca teve um parto normal, quando pariu cinco filhotes vivos, porém um acabou não resistindo.
 
No entanto, 17 dias depois, a suína entrou em trabalho de parto novamente e teve mais seis crias, todas também vivas.
 
No entanto, como teve que deixar os animais sob os cuidados de outra pessoa, esta acabou não tomando os devidos cuidados e os filhotes mais velhos não deixaram os recém-nascidos mamarem, por isso eles também acabaram não resistindo.
 
Diante da raridade do caso, a reportagem do site procurou alguns veterinários, porém, muitos não souberam explicar o fenômeno.
 
Já Felipe Cardoso, especialista em nutrição de bovinos e morador de Colorado  do Oeste, relatou que, apesar da raridade, o caso é, sim possível, e recebe o nome de gestação unilateral, que é quando o animal tem a capacidade de fecundar vários óvulos no prazo de até dois dias, que é mais comum em cadelas, que tem a possibilidade de ter filhotes de pais diferentes.
 
Já no caso da porca em questão, o que ocorreu, ainda segundo Felipe, é que o animal foi coberto no primeiro cio e, cerca de 20 dias depois, por estar com uma carga hormonal muito alta, acabou entrando no cio novamente, mesmo já estando prenha, e recebeu o macho pela segunda vez, tendo duas fecundações bem sucedidas.
 
O espaço de tempo de um cio da porca para outro é, de fato, cerca de 21 dias, porém, desde que ela não receba o macho no primeiro ou a fecundação não ocorra.
 
Por fim, Felipe afirmou que há colegas mais antigos de profissão, especialistas em suinocultura, que já presenciaram tal fato, porém ele é muito raro, devido à quantidade de dias de uma fecundação para a outra.
 
 
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Folha do Sul Online