Duas testemunhas confirmaram autoria do homicídio em 2021
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vilhena conclui o inquérito sobre a morte de Gironaldo Rodrigues dos Santos, conhecido como “Boneco”, de 49 anos. O crime ocorreu no município de Chupinguaia no dia 29 de novembro de 2021.
Conforme Núbio Lopes de Oliveira, delegado titular da DHPP, que concedeu coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 17, o autor do crime foi Mauro Batista Boy. E o motivo seria pelo suposto assédio de “Boneco” ao filho adolescente de “Polaco” como Mauro é conhecido. O delegado revelou que há uma ocorrência registrada um ano antes do assassinato de Boneco, denunciando que ele estaria assediando sexualmente o adolescente.
No dia do crime, um domingo, Polaco e o filho chegaram a um bar onde Boneco estava bebendo com dois outros homens. Após algum tempo, Polaco chamou os três homens para irem até o distrito do Guaporé. Acreditando que iriam continuar a “diversão”, toparam.
Polaco deixou o filho em casa, e seguiu com os demais com destino ao distrito do Guaporé. Após alguns quilômetros, precisamente no Km 33 da BR-391, na altura da Linha 105 que dá acesso ao Distrito de Novo Plano, Polaco parou o veículo com o argumento de que iria urinar. Desceram ele, Boneco e um dos homens, ficando o outro no carro.
Conforme o depoimento do homem que ficou no carro, repentinamente Polaco atacou Boneco por trás com golpes de faca na região do pescoço. A testemunha que estava no veículo teria tentado evitar o assassinato, mas foi ameaçado por Polaco, que teria dito também: “o cara é pedófilo”. O trio retornou para Chupinguaia e Polaco ameaçou os dois homens para se manterem calados.
Mas, as investigações chegaram até as testemunhas, que narraram todo o ocorrido e identificaram Polaco, que está com prisão decretada e é considerado foragido. Mauro foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e dissimulação.
Quem tiver qualquer informação que leve ao paradeiro Mauro Batista Boy, o “Polaco” (FOTO), pode entrar em contato pelo telefone 197, o anonimato é garantido.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação