Quando entrar no octógono do UFC em Las Vegas neste sábado, Amanda Nunes terá muito mais do que a peso-pena canadense Felicia Spencer pela frente. A Leoa, atual campeã peso-galo e peso-pena do UFC, terá a história como segunda maior rival no UFC 250. O objetivo é fazer o que jamais foi feito: defender dois cinturões da organização tendo posse de ambos. Nem mesmo nomes como Daniel Cormier, Conor McGregor e Henry Cejudo, que foram campeões duplos do evento, conseguiram defender os dois títulos sendo detentores de ambos.
Já a canadense, ex-campeã peso-pena do Invicta FC e que é a primeira atleta do seu país a disputar um cinturão do UFC desde que Georges St-Pierre conquistou o título peso-médio contra Michael Bisping em 2017, vê com tranquilidade a luta contra a brasileira, e garante que o respeito que sente não vai intimidá-la na hora da luta.
– É uma honra enfrentar uma lenda como Amada Nunes em uma disputa de cinturão. Vejo como um sonho sendo realizado. Claro que eu a respeito, e não acho que, quando eu a vencer, o título de “melhor de todos os tempos” virá para mim. Isso é parte de um processo, e eu estou só começando. Para mim, é mais uma luta por um cinturão, claro que em uma escala maior do que as que eu já tive, mas estou ansiosa para surpreender o mundo. Sempre fui o azarão nas minhas lutas, e gosto disso. Superar essa desconfiança me dá uma motivação extra.
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