COLABOREM: vendendo marmitas a 2 reais, grupo de voluntários ajuda a alimentar famílias carentes durante a pandemia

COLABOREM: vendendo marmitas a 2 reais, grupo de voluntários ajuda a alimentar famílias carentes durante a pandemia   Folha do Sul Online

Alimentos são produzidos através de doações feitas por empresários

Três anos atrás, o FOLHA DO SUL ON LINE mostrou uma ação social do evangélico Jefferson Petik que, junto com um grupo de voluntários, lutava para livrar crianças das drogas em Vilhena (LEMBRE AQUI).

Hoje, o mesmo militante de causas sociais, que muitas vezes vai para as ruas usando fantasias, atua em outra frente, desta vez tentando ajudar pessoas que não têm sequer o que comer durante a pandemia de Covid-19.

Desde segunda-feira, 29, Petik comanda, no bairro Jardim Primavera, em Vilhena, uma marmitaria popular, bancada por doações, e leva alimento a carentes em várias partes da cidade. Cada refeição é vendida a 2 reais, apenas para pagar os custos da produção.

Segundo Jefferson, os alimentos usados no preparo dos pratos são doados por empresários, mas muitos pagam em dinheiro, para que as marmitas sejam entregues a necessitados. Hoje mesmo, um comerciante comprou 50 unidades.

Petik diz que são 12 voluntários envolvidos diretamente na ação social, e garante que não recusa ajuda de ninguém por causa da religião. “Aqui, espíritas, católicos, adventistas e pessoas de qualquer denominação são muito bem-vindas”.

Dizendo que, junto com a “bóia”, que alimenta o corpo, leva também a Palavra de Deus para “nutrir a alma”, o grupo distribuiu, já em seu quarto dia de funcionamento, mais de 150 marmitas. “Nossa meta é chegar a 500 por dia”, revela o coordenador do movimento.

Quem quiser comprar ou doar alimentos na “Marmitaria Águas-Vivas” pode ligar para o número 99212-2971, e falar com o próprio Jefferson.

Ao se despedir, o militante agradece o repórter com um “Deus lhe abençoe”, e acrescenta: “se o irmão puder pedir que os leitores nos ajudem com uma carga de gás para a nossa cozinha, a gente agradece”.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação