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Auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais três meses afirma ministro da economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (14), segundo o portal UOL, que o governo deve prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses. De acordo com ele, o número final de parcelas será decidido pelo presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o ministro da Cidadania, João Roma, também deve colaborar com a decisão.

A situação do auxílio emergencial terá como base os dados mais concretos do Ministério da Saúde sobre o ritmo de vacinação dos brasileiros.

Se toda a população adulta for vacinada até o fim de setembro, o auxílio teria mais duas parcelas. Caso a campanha se estenda até outubro, haverá mais três parcelas. Na semana passada, Guedes já havia sinalizado com a possibilidade de estender o benefício até outubro.

Em abril, o governo reeditou a Medida Provisória do auxílio e realizou uma nova leva de pagamentos. Desta vez, o pagamento era de quatro parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375. O valor do benefício deve permanecer o mesmo com a prorrogação.

Na semana passada, conforme Paulo Guedes, ao fim do pagamento das parcelas do auxílio, o governo vai implementar um novo Bolsa Família, já reformulado.

Auxilio e vacinação

Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.

“Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais”, afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres, no último dia 8.

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, acrescentou.

Recursos

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

“O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário”, explicou.

O novo programa social que substituirá o Bolsa Família não foi detalhado pelo ministro durante a palestra. Segundo ele, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá “linhas conservadoras” e ficará dentro da regra de teto de gastos.

O ministro também disse que o governo estuda a criação de um fundo de para a erradicação da pobreza, que poderia ser abastecido com recursos de privatizações de empresas estatais. Durante sua fala, Guedes defendeu a venda de ativos públicos e citou sua expectativa quanto à aprovação, pelo Senado Federal, da venda da Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina. A privatização já foi aprovada na Câmara dos Deputados.

Sobre o programa de desestatizações, o ministro ainda mencionou o processo de venda dos Correios, de privatização da Cedae, a companhia de saneamento do estado do Rio de Janeiro, além da concessão recente de portos e aeroportos.

Fonte: Agência Brasil

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