Homem cai no “golpe da novinha”, perde 19 mil reais e é acusado de pedofilia em Cerejeiras

Um morador do município de Cerejeiras (RO) procurou a delegacia de Polícia Civil na última quinta-feira (10) relatando ter sido vítima de extorsão e chantagem, após “conhecer” uma suposta menina pela rede social.

Segundo relatado em ocorrência, o homem que não será identificado, afirmou que recebeu solicitação de amizade pelo Facebook de uma pessoa que se identificou como “Erica Silva’, a qual relatou pelo Messenger ser médica veterinária e pediu o número de contato, sendo atendida, adicionou o mesmo no aplicativo WhatsApp e no dia seguinte enviou duas fotos, segundo a vítima “nada indecente”.

Após receber as fotos pelo aplicativo, recebeu uma ligação telefônica do número (51) 98353-0806 na qual um homem se identificou como “Pedro” e afirmou ser pai da “Estefanni” e que a “menina” tinha apenas 14 anos de idade e que a mesma tinha problemas e passou a ofendê-lo, o chamando de pedófilo e para não denunciar I.A. exigiu a quantia de R$ 9 mil. A vítima afirmou não possuir o valor em mãos e efetuou o depósito no valor de R$ 4 mil para que fosse deixado em paz, o valor foi depositado no Banco do Brasil, Agência: 1771-4, Conta Corrente: 37.024-X tendo como favorecida: Jéssica Antunes Daniel.

Posteriormente recebeu o contato via WhatsApp (51) 99477-9606 de uma pessoa que se identificou como “João Carlos Pinto de Abreu” que disse ser policial e exigiu mais R$ 5 mil para a “família” e novamente foi efetuada transferência bancária para a conta de “Jéssica” no valor solicitado. No dia seguinte “João Carlos” ligou dizendo que para resolver a situação a vítima teria que depositar R$ 35 mil e ao verificar seu limite bancário negociou o valor de R$ 10 mil efetuando no ato uma nova transferência de R$ 3 mil e no dia seguinte depositou mais R$ 7 mil.

Uma nova pessoa manteve contato com a vítima, por meio do WhatsApp (51) 98460-0736 dizendo ser “repórter” e exigindo o valor de R$ 60 mil para não publicar “matéria jornalística” a respeito de pedofilia, mas que fecharia acordo no valor de R$ 35 mil pelo seu silêncio.

A vítima relatou a polícia que no total depositou R$ 19 mil para conta bancária de “Jéssica” e que em nenhum momento manteve conversas inadequadas com “Érica” e que nunca conversou com “Estefanni”. A polícia civil de Cerejeiras segue investigando o caso.

Fonte: Gazeta Rondônia