Homens presos em Minas Gerais transportando 44 k de cocaína em ambulância de Vilhena entregam nome de agiota à Polícia Federal

Dupla foi detida em Betim, na região metropolitana de BH, com 44 quilos de cocaína

Com o inquérito instaurado pela Polícia Federal em Minas Gerais, vão avançando as investigações sobre um carregamento de cocaína que estava sendo levado para o Espírito Santo a bordo de uma ambulância com placas de Vilhena.

Ao noticiar o caso em primeira mão, o FOLHA DO SUL ON LINE informou que, por trás da ousada operação estava uma fraude: o veículo havia sido contratado para transportar um falso paciente que alegava estar se recuperando das sequelas da Covid-19. O homem chegou a alegar que teria perdido a esposa, vítima da doença.

PF NA COLA
Ao retomar a cobertura do episódio, a reportagem apurou que a empresa dona da ambulância foi contatada pela PF de Minas e contratou advogado para cuidar do caso.

A firma, que pertence a uma professora aposentada de 83 anos, garante ter apresentado documentos para comprovar que não tem participação no crime.


MALANDRO
Uma novidade no caso é que, com a abertura do inquérito pela PF, ficou constatado que o “paciente” supostamente com Covid é o mesmo homem que contratou o serviço e que avisou sobre a busca do “doente” em Cerejeiras.

Isso leva a crer que o contratante, que tem 34 anos, nem sequer saiu de Vilhena, onde a droga teria sido embarcada para a viagem. Tanto ele quanto o motorista de 42, alegaram que estavam levando o entorpecente para quitar uma dívida dos dois junto a um agiota.

SEM VÍNCULO
A empresa que atua na área de saúde também esclareceu que o motorista não tem vínculo empregatício com a firma, para a qual trabalha a cerca de um ano. Ele recebe por viagem e sua esposa foi informada da prisão em Minas por telefone.

AGIOTA EM APUROS
O site apurou que o motorista e o passageiro da ambulância, que continuam presos em Minas, eram cúmplices no crime. Ambos teriam fornecido à PF mineira o nome do agiota, a quem acusam de ter enviado a droga em troca do perdão da dívida de R$ 30 mil.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação