Idaron destaca a qualidade das mudas como fator determinante para o potencial do café cultivado em Rondônia

Para garantir a qualidade das mudas e impedir a proliferação de pragas, a Agência Idaron fiscaliza e certifica os viveiros em todo o Estado.

Premiado internacionalmente, o café cultivado em Rondônia alcança seu notável potencial devido à qualidade excepcional das mudas disponibilizadas aos agricultores, afirma o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), Julio Cesar Rocha Peres.

O presidente da Idaron ressalta a importância das mudas de café no desenvolvimento da produção agrícola no estado. “Por isso, ao adquirir mudas para formação ou renovação da lavoura de café, a primeira coisa que o produtor deve exigir do viveiro é que ele apresente a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) e a nota fiscal. Ambas podem ser emitidas diretamente no site da Agência Idaron”, explica Julio Peres.

As exigências, além de atender ao ‘Programa Oficial de Prevenção e Controle de Nematoides das Galhas (Meloidogyne spp.) em mudas de café’, que é reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), visa assegurar ao agricultor melhor resultado na colheita, com frutos economicamente competitivos. No ano passado, a Idaron certificou mais de 14,3 milhões de mudas, protegendo tanto o solo quanto o patrimônio agrícola em todo o estado.

O governador do estado, Marcos Rocha, que tem implementado diversas políticas de incentivo a cafeicultura, comemora o sucesso do programa e destaca que o processo de certificação fitossanitária é rígido, incidindo diretamente sobre a produtividade da lavoura, uma vez que garante a disponibilidade de mudas livres de nematoides, conforme estabelece a Portaria 558/16 da Agência Idaron.

“O potencial do café cultivado em Rondônia está intrinsecamente ligado à qualidade das mudas fornecidas aos nossos agricultores. Essa atenção à procedência e qualidade das mudas tem sido uma das principais razões para o destaque do nosso café no cenário nacional e internacional”, enfatizou Marcos Rocha.

Vale ressaltar que, se adquirir mudas em viveiros não certificados, o produtor corre o risco de introduzir na lavoura uma praga de difícil controle que, invariavelmente, resultará em prejuízos econômicos e queda na produção.

Para o cafeicultor que está em busca de mudas, a Agência Idaron, além de realizar o controle da produção de mudas de café de alta qualidade, disponibiliza no site oficial a lista de viveiristas inseridos no processo de Certificação Fitossanitária de Origem. Assim o cafeicultor pode garantir a procedência das mudas e evitar colocar em risco a sanidade da lavoura e de toda a produção.

Fonte: idaron.ro.gov.br