O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (17) o pedido encaminhado por Suzane von Richthofen para cumprir o restante de sua pena em liberdade.
Foi a sétima vez que a detenta teve a solicitação de soltura negada.
Ela foi condenada a 34 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de seus pais.

Os desembargadores da 5a Câmara Criminal se reuniram no início desta tarde em sessão fechada para analisar o pedido da defesa de Suzane, que acabou negado por quatro votos a um.
Em maio, advogada Adriana Nunes Martorelli havia pedido à Vara de Execuções Penais de Taubaté para Suzane deixar a prisão em função dos riscos associados à pandemia. A resposta foi negativa e se repetiu no recurso em segunda instância.

Para o Ministério Público, um fator decisivo para a permanência de Suzane na prisão tem sido os resultados dos testes psicológicos realizados dentro do presídio a cada dois anos.
Desde que começou a pleitear regimes mais brandos de prisão, ela já passou por três testes de Rorschach (tipo do exame psicológicos) obtendo sempre avaliações desfavoráveis.
Fonte: Época