Pesquisas eleitorais: Randolfe diz não ser contrário à abertura da CPI

Pesquisas eleitorais: Randolfe diz não ser contrário à abertura da CPI

Reprodução/Twitter Senador afirma que não se opõe à criação da CPI sobre as pesquisas eleitorais

O senador Randolfe Rodrigues afirmou, nesta quinta-feira (6), que não se opõe à criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as  pesquisas eleitorais deste ano.

Os deputados Eduardo Bolsonaro e Carlos Jordy, ambos do PL, já iniciaram a coleta para abertura do processo. Até está quinta-feira, 33 deputados já assinaram o documento.

São necessárias 171 assinarutas para abertura da CPInúmero que corresponde a 1/3 do total de deputados.


O líder da oposição no Senadono entanto, diz que espera que seja aberta na semana que vem uma CPI para investigar os possíveis esquemas de corrupção no MEC (Ministério da Educação).

“Não nos opomos a nenhuma CPI. Mas se querem investigar as pesquisas eleitorais, então que também investiguem a ROUBALHEIRA na Educação. Aproveitando o ensejo da base governista, esperamos também que seja instalada na semana que vem a CPI do MEC . Instala uma, instala a outra!”, escreveu o senador. 

Randolfe afirma também que se diz surpreso pelo “esforço do governo para investigar as pesquisas eleitorais “. Ele destaca que foram feitas movimentações para adiar a instalação da CPI do MEC.

“Curioso o esforço do governo em investigar as pesquisas eleitorais. Para esclarecer a roubalheira na Educação, eles não se esforçaram assim. Fizeram o possível para adiar a instalação da CPI do MEC que tem denúncias até de PROPINA em ouro. Investigar a corrupção eles não querem!”, publicou na sua conta oficial do Twitter. 

Abertura de CPI na Alerj

Foi protocolado, nesta quinta (6), pelo deputado estadual Anderson Moraes (PL) um pedido de instalação da CPI na Alerj para investigar a atuação e metodologia dos institutos de pesquisa eleitoral . O político contou com o apoio de parlamentares de 11 partidos diferentes e reuniu 24 assinaturas.

De acordo com o deputado, foi gritante a diferença entre as intenções de voto para presidente, e principalmente para governador no Rio de Janeiro.

“Os números dos institutos pareceram mais torcidas do que pesquisas de fato. É preciso rever as metodologias e os interesses que podem estar por trás da divulgação de levantamentos tão discrepantes, que visam manipular e induzir votos. E o que vimos foi uma tentativa de favorecimento dos candidatos da esquerda”, declarou.

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Fonte: ULTIMOSEGUNDO.IG.COM.BR