Quais cuidados os voluntários do RS precisam ter durante os resgates?

Quais cuidados os voluntários do RS precisam ter durante os resgates?

Anselmo Cunha/AFP – 05/05/2024 Pessoas são transportadas em retroescavadeira após serem resgatadas no bairro Sarandi, em Porto Alegre

Voluntários de todo o Brasil estão manifestando sua solidariedade e ajudando a população do  Rio Grande do Sul afetada pelos temporais. Durante os resgates, entretanto, é preciso ter cuidado para não ter contato com a água contaminada – a leptospirose e o tétano são as doenças mais comuns neste tipo de cenário .

Para a prevenção dos voluntários, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul e o Instituto Butantan repassaram algumas orientações.

Veja abaixo:

– Pessoas que trabalham na limpeza de ambientes que contenham lama, entulho e esgoto devem usar botas e luvas de borracha para evitar o contato da pele com água e lama contaminadas (se isso não for possível, é importante usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

– Após as águas baixarem, será necessário retirar a lama e desinfestar o local (sempre se protegendo). Pisos, paredes e bancadas devem ser lavados desinfetando com água sanitária na proporção de duas xícaras de chá (400ml) desse produto para cada balde de 20 litros de água, deixando agir por trinta minutos.

– Se, apesar dessas orientações, a pessoa apresentar febre, dor de cabeça e dores no corpo até quarenta dias depois de ter entrado em contato com as águas de enchente ou esgoto, é preciso procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. É importante contar ao médico a respeito do contato com água ou lama de enchente.

– Ao encontrar animais peçonhentos ou de grande porte em áreas alagadas, não tente retirá-los do local sozinho. Você pode se ferir ou acabar cometendo um crime ambiental. Esses animais, inclusive os peçonhentos, são protegidos por lei. Para quem está enfrentando as enchentes de maio no Rio Grande do Sul, a Comissão de Animais Silvestres, Exóticos e de Desastres do estado (CRMV-RS) orienta que se entre em contato com a Polícia Ambiental (Patram) no número (51) 98501-6672 ou com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema-RS) no (51) 98593-1288 para a remoção do animal e para receber outras orientações.

– Em caso de picada de animal peçonhento, solicite atendimento médico o mais rápido possível para o recebimento do soro antiveneno. “Mantenha a pessoa que foi picada deitada e em repouso. É importante evitar que a vítima se locomova por seus próprios meios. Mantenha o membro picado mais elevado que o restante do corpo. Lave o local da picada com água e sabão e nunca faça torniquete ou garrote no local”, diz o infectologista.

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Fonte: ULTIMOSEGUNDO.IG.COM.BR

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